tag:blogger.com,1999:blog-5052362424740472872024-03-13T14:11:49.461-07:00.O povo está farto da ocupação, que pisoteia sua soberania. Somos solidários, queremos ver o povo do Haiti livre. Já passou da hora do Brasil retirar suas tropas!
O que o Haiti necessita é de médicos, enfermeiros, engenheiros, ajuda técnica e material para a sua reconstrução, e não de soldados para reprimir as legítimas manifestações de seu povo.
Levantamos a bandeira da imediata retirada imediata da MINUSTAH!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11992590697667883222noreply@blogger.comBlogger124125tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-15021433744737862032016-06-01T11:00:00.001-07:002016-06-01T11:00:16.228-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-K2jk6doXTcM/V08ioBpi3PI/AAAAAAAASak/WevvjGcjnZgXuP9O-oLrCEc0s0zQR5qAACLcB/s1600/Haiti12anos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-K2jk6doXTcM/V08ioBpi3PI/AAAAAAAASak/WevvjGcjnZgXuP9O-oLrCEc0s0zQR5qAACLcB/s400/Haiti12anos.png" width="400" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-339118600952844332016-06-01T07:00:00.001-07:002016-06-01T07:00:11.178-07:00.: 12 anos basta! Fora as tropas da Minustah do Haiti!<b style="color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 15.4px; line-height: 19.32px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;">12 anos basta! Fora as tropas da Minustah do Haiti!</span></b><br /><br />
<b style="color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 15.4px; line-height: 19.32px; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></b><br />
<div style="background-color: #cccccc; color: #111111; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15.4px; line-height: 21.56px; text-align: justify;"><span style="line-height: 19.32px;">Apelo da Coordenação Haitiana pela retirada das tropas da ONU do Haiti 12 anos de ocupação, a Minustah tem que partir!</span></div><div style="background-color: #cccccc; color: #111111; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15.4px; line-height: 21.56px; text-align: justify;"><span style="line-height: 19.32px;">De 1 de junho de 2004 a 1 de junho de 2016: já fazem 12 anos desde que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou injustamente contra o Haiti o capítulo VII da carta das Nações Unidas. Haiti, o país mais pobre do continente americano não representa nenhuma ameaça para a paz e a segurança internacional. </span></div><div style="background-color: #cccccc; color: #111111; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15.4px; line-height: 21.56px; text-align: justify;"><span style="line-height: 19.32px;">O Haiti não estava em guerra com nenhum país. A situação de instabilidade que existia no início de 2004, momento em que a primeira República negra do mundo começava a comemorar o bicentenário de sua independência, foi a consequência de um golpe de Estado-rapto fomentado detalhe por detalhe pelas antigas potências coloniais e pelo imperialismo estadunidense contra um presidente eleito democraticamente.</span></div>Unknownhttp://www.blogger.com/profile/02624079867604166858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-30882317763388907602016-06-01T06:42:00.001-07:002016-06-01T06:42:34.146-07:0012 anos basta! Fora as tropas da Minustah do Haiti!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-q_6q2-R8nLs/V07lT2ISdoI/AAAAAAAAAIg/0ukwZFOjtSo4ZCK5haannvzmrUURlc-xACKgB/s1600/13321664_839178652853790_7628257403882015537_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://3.bp.blogspot.com/-q_6q2-R8nLs/V07lT2ISdoI/AAAAAAAAAIg/0ukwZFOjtSo4ZCK5haannvzmrUURlc-xACKgB/s640/13321664_839178652853790_7628257403882015537_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">12 anos basta! Fora as tropas da Minustah do Haiti!</span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="font-size: 14px;">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Apelo da Coordenação Haitiana pela retirada das tropas da ONU do Haiti 12 anos de ocupação, a Minustah tem que partir!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">De 1 de junho de 2004 a 1 de junho de 2016: já fazem 12 anos desde que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou injustamente contra o Haiti o capítulo VII da carta das Nações Unidas. Haiti, o país mais pobre do continente americano não representa nenhuma ameaça para a paz e a segurança internacional. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">O Haiti não estava em guerra com nenhum país. A situação de instabilidade que existia no início de 2004, momento em que a primeira República negra do mundo começava a comemorar o bicentenário de sua independência, foi a consequência de um golpe de Estado-rapto fomentado detalhe por detalhe pelas antigas potências coloniais e pelo imperialismo estadunidense contra um presidente eleito democraticamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Desde então, forças das Nações Unidas instalaram-se sob a etiqueta de: "Missão das Nações Unidas pela Estabilização no Haiti"(Minustah). A Minustah não resolve nada. Ela não é capaz de reforçar o Estado de direito, a boa governança e a democracia no Haiti. O Estado de direito tornou-se um Estado de não-direito. A corrupção gangrena a governança. A democracia está em perigo. Das três eleições organizadas sob a obediência da Minustah no Haiti, apenas a de 2006 não está marcada pela corrupção do golpe de Estado eleitoral. A Minustah trouxe outros sofrimentos ao povo haitiano. A cólera introduzida no Haiti já deixou mais de nove mil mortos e dez mil contaminados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">O povo haitiano jamais aceitou a presença das forças sobre a terra de Jean Jacques Dessalines e Toussaint Louverture. Ele continua a mobilização pela retirada imediata das tropas da ONU do Haiti. Segundo a ONU 2016 deveria ser o ano do fim da ocupação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Nessa perspectiva, este ano, novamente, organizações sindicais, progressistas e populares já tomaram a iniciativa de realizar movimentos de protesto contra a presença da Minustah no Haiti por ocasião de seus 12 anos. Um calendário de atividades está sendo preparado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de ocupação, já basta!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de violação da soberania nacional!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de violação ao direito à autodeterminação do povo haitiano!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de cólera, de estupros, de roubos, pilhagens, massacres, repressão!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de mentiras e crimes!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de fracasso da ONU no Haiti!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Mais do que nunca, o combate pela retirada das tropas da ONU, pela indenização das vítimas do cólera deve ser prosseguir sem trégua.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">12 anos de ocupação NÃO! Tropas da ONU fora do Haiti!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Nós, trabalhadores, operários, camponeses, organizações sindicais, estudantes engajados, organizações progressistas do movimento democrático, organizações de mulheres, cidadãos dos bairros populares, mais do que nunca, nós apelamos uma vez mais à solidariedade internacional que nunca nos faltou durante todos esses anos para realizar uma ampla mobilização contra as tropas da ONU no Haiti.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Mobilizemo-nos em primeiro de junho, data em que se completam 12 anos de ocupação do país para dizer: FORA AS TROPAS DA MINUSTAH DO HAITI! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Pedimos às organizações e personalidades do movimento operário e democrático dos diferentes países, em particular do continente, que contribuam para o sucesso das mobilizações nesse período.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Organizações signatárias:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Movimento de Liberdade, Igualdade dos Haitianos pela Fraternidade (MOLEGHAF) : David Oxygene</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Central dos Trabalhadores dos Sindicatos do Setor Privado e das Empresas Públicas (CTSP) : Jean Bonald G. Fatal</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Movimento dos Estudantes pela Liberdade do Haiti (MELA) : Guy Laurore Rosenez</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">GRENADYE 07 : Lucien Gymps</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Escritório dos Advogados Internacionais (BAI) : Me Mario Joseph</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Sindicato Nacional das Artes (SYNTART) : Jean Philippes Stheves</span><span style="line-height: 19.32px;">Movimento Popular Geração Dessalines (MPJD) : Bely J. Ronald</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">GLOBS : Raymond Davius</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Combatentes pela Mudança : Angelo Adrien </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Jornal Liberdade Haiti : Yves Pierre Louis</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Plataforma Filhos de Dessalines (Pitit Dessalines) : Gary Lindor</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Movimento dos Empregados Demitidos de Empresas Públicas : Gardy Lumas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Movimento dos Estudantes pela Mudança : James Romain</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Partido Revolucionário pela Organização e o Progresso (PROP) : Gédéon Wisly.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownhttp://www.blogger.com/profile/02624079867604166858noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-45390835953889912682015-12-16T06:19:00.000-08:002015-12-16T06:19:00.658-08:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">As organizações e personalidades abaixo-assinadas se identificam com a carta da Associação dos Trabalhadores e Povos do Caribe e se mostram preocupadas com as denúncias de violência no Haiti.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br />Contrárias a qualquer repressão às liberdades de expressão e ataque aos direitos humanos e " em nome da solidariedade operária, em nome da democracia, em nome dos direitos do povo do Haiti e de suas organizações, em nome do respeito aos "Direitos Humanos do Povo", se solidarizam à luta do povo haitiano!<br /><br />Eduardo Suplicy , Secretário de Direitos Humanos de São Paulo<br />Vereadora Juliana Cardoso (PT/SP)<br />Vereador Paulo Fiorilo, Presidente do PT de São Paulo<br />Rosilene Wansetto, Jubileu Sul<br />Gegê, Luis Gonzaga, CMP Central de Movimentos Populares<br />Milton Barbosa, MNU Movimento Negro Unificado<br />Flavio Jorge, CONEN Coordenação Nacional de Entidades Negras<br />Cássia, Secretaria de Relações Internacionais do MST</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: black; font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16pt;"><img alt="cid:image001.png@01D131DD.2D48BC50" class="CToWUd a6T" height="182" src="https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=ad2ca12bcd&view=fimg&th=151925b890079f4f&attid=0.1&disp=emb&attbid=ANGjdJ-iC7jTbROsAYnBnkW65v6QO3JPQ9Lz5U6jTFYJhefb_zHNWScu3pzzy4vYVJqMRsbpep2jL6vUkQYDqU6Ana3x3mrWG5LC4-VfrzaFOBnTxcXmaXdXUqga0ac&sz=w1336-h382&ats=1450275288626&rm=151925b890079f4f&zw&atsh=1" style="outline: 0px;" tabindex="0" width="640" /><u></u><u></u></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: black; font-family: 'Britannic Bold', sans-serif; font-size: 14pt;">ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES E POVOS DO CARIBE - ATPC<u></u><u></u></span></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="right" style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Guadalupe, 20 de novembro de 2015<u></u><u></u></span></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Às organizações do movimento operário e democrático do Caribe e do continente,<u></u><u></u></span></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Caros companheiros, caros amigos,<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif; font-size: 16pt;">De companheiros, amigos e irmãos do Haiti, temos recebido informações alarmantes<b><u>referentes à repressão</u></b> as quais trazemos ao conhecimento de vocês.<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Numa Nota à Imprensa de 11 de novembro, o Bureau de Advogados Internacionais (BAI) <b><i>"...denuncia com veemência as violações sistemáticas dos direitos de liberdades públicas da população haitiana pelo governo Martelly-Paul, seja em Arcahaie, por ocasião de movimentos de protesto contra o decreto de 22 de julho de 2015 que cria uma nova comuna denominada "Comuna das Arcadins", seja em todo o país para denunciar os resultados das eleições presidenciais de 25 de outubro que não passam da expressão de uma ampla e maciça fraude eleitoral..."</i></b><u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Lembremos que tudo isso ocorre um pouco mais de um mês depois das violências cometidas em Cité Soleil, com um saldo de duas dezenas de vítimas, nas quais a Brigada de Operação e de Intervenção Departamental (BOID) está implicada.<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">No mesmo sentido um grupo de profissionais, trabalhadores, artistas, escritores, pesquisadores, jornalistas, docentes universitários, professores, estudantes e militantes políticos, homens e mulheres do Haiti, expressaram sua indignação numa carta aberta à Sra. Sandra Honoré, Representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas, que é o chefe da Minustah:<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><i><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">"...Por que deveríamos, hoje, dar crédito a vossa senhoria? Como silenciar sobre as eleições de 9 de agosto e de 25 de outubro de 2015 sobre as quais a senhora negou a existência de fraudes? Como acreditar em vossa senhoria, senhora Embaixadora, quando a senhora e alguns outros embaixadores, reunidos num certo grupo, integrado à União Europeia e à OEA, aplaudiram calorosamente, nas primeiras horas, essas eleições como sendo, senão as melhores desde 1987, ao menos como as mais "dignas do Haiti", enquanto todo o mundo está vendo, sob a pressão da rua, que, na verdade, trata-se da maior operação de fraude eleitoral jamais concebida e operacionalizada nestes últimos 30 anos no Haiti...<u></u><u></u></span></i></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><i><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">As manipulações e a desfaçatez desse grupo são tão evidentes e maliciosas que elas acabaram por fazer compreender a todos os haitianos, e particularmente a nós, deste coletivo de indignados, que os conceitos de democracia, Estado de direito, justiça, eleições LIVRES, HONESTAS e TRANSPARENTES não são valores universais que se impõem a todos mas são apenas slogans para a legitimação de certos poderes, submetidos a certos ditames e servindo cegamente a certos interesses...<u></u><u></u></span></i></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><i><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Baseados em todo o exposto, dizemos-lhe BASTA! CHEGA!Pare de se fazer cúmplice dos carrascos do povo haitiano!<u></u><u></u></span></i></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><i><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Pare de se colocar no caminho do povo haitiano em direção a seu destino de orgulho e dignidade!Pare de nos considerar como cobaias e como terra de experimentação de vossos projetos fracassados!<u></u><u></u></span></i></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><i><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Deixe-nos escolher livremente nossos dirigentes e modelar nossas instituições no respeito de nossos valores e da dignidade humana!"<u></u><u></u></span></i></b></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">O jornal Alter-Presse de 18 de novembro informa: <b><i>"Uma manifestação de milhares de pessoas, convocadas pela oposição para exigir uma avaliação independente dos resultados das eleições presidenciais de 25 de outubro foi violentamente dispersada pela polícia na tarde de 18 de novembro de 2015 em Pétionville (à leste da capital). Diversas pessoas ficaram feridas - entre as quais estão ao menos dois candidatos a presidente, o Senador Steven Benoit e o ex-senador Jean-Charles Moise - quando a polícia atirou gás lacrimogênio e balas de borracha no momento em que os manifestantes chegavam diante da sede do Conselho Eleitoral Provisório (CEP)..."</i></b><u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Assim, em nome da solidariedade operária, em nome da democracia, em nome dos direitos do povo do Haiti e de suas organizações, em nome do respeito aos <b>"Direitos Humanos do Povo", </b>como pede o BAI, nós apelamos ao seu apoio e à sua solidariedade.<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Recebam, caros Companheiros, caros amigos, nossas saudações militantes e fraternais.<u></u><u></u></span></div>
<div style="background: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: 'Arial Narrow', sans-serif;">Pela ATPC, Robert Fabert</span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-2809507118939229412015-09-11T15:52:00.000-07:002015-09-11T15:52:08.865-07:00Boletim de Informação<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Coordenação Haitiana pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti<br />Apelo da coordenação haitiana pela retirada das tropas da ONU do Haiti<br />Cada ano o Conselho de Segurança da ONU decide, a partir de uma resolução, prorrogar o mantado da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). A prorrogação anual se faz sempre, apesar de protestos, denúncias, manifestações e solidariedade internacional ao Haiti em todo o mundo contra as forças de ocupação da ONU, rechaçando as graves violações aos direitos humanos, a propagação da epidemia de cólera, as violências ocorridas nos bairros populares, os casos de abuso de jovens, as eleições fraudulentas para eleger dirigentes sem escrúpulos, como foi o caso de Martelly, em 2010. O Conselho de Segurança não aprendeu com tudo isso.<br />A presença da MINUSTAH é injustificável de todos os pontos de vista, mesmo se considerada pela Carta das Nações Unidas (capítulo 7) que colocou como pretexto para a intervenção a guerra civil, o genocídio ou a ameaça para outro país. Em nenhum momento o Haiti esteve em guerra com outro Estado. Nunca houve, então, nenhuma questão jurídica que justificasse a aplicação desse capítulo 7.<br />A Coordenação Haitiana leva em consideração a declaração de Ricardo Seitenfus que disse: “a ONU aplica cegamente o capítulo 7 de sua Carta. A ONU destaca seus grupos para impor sua operação de paz no Haiti. A ONU não resolve nada, ela piora a situação e quer fazer do Haiti um país capitalista para o mercado americano”. É claro que não há nada que justifique a presença de uma força estrangeira (2004) que representa uma ameaça para a soberania do país.<br />Depois de 11 anos de ocupação, a situação no Haiti é pior do que nunca. A MINUSTAH fez reinar um clima de autoritarismo e de insegurança, o que significa um atentado grave à soberania do povo haitiano.<br />Depois de todos os estragos ocasionados, a ONU, segundo proposta feita em 2014, estaria disposta a “abandonar o país”, a realizar a retirada progressiva de suas tropas. Nenhuma alusão foi feita sobre o desastre que foi sua presença no Haiti (reparação para as vítimas de cólera, reparação para as vítimas de violações de todos os tipos).<br />Vários países já retiraram seus soldados e outros devem também fazê-lo.<br />É o caso do Uruguai, graças à visita “de urgência” do chanceler uruguaio Luis Almagro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, no mês de janeiro de 2015, para coordenar a retirada completa dos soldados de seu país que faziam parte da MINUSTAH. É também o caso da Argentina no último mês de maio, graças à cúpula do Panamá, da Bolívia e do Equador.<br />Assim, Jacques Wagner, o ministro brasileiro da Defesa declarou, quando de uma audiência no Senado de seu país, que o governo brasileiro vai retirar todas as suas tropas na MINUSTAH até o fim de 2016.<br />Lembremos da declaração do Conselho de Segurança da ONU: “O Conselho de Segurança renovou, em outubro de 2014, o mandato da MINUSTAH até 15 de outubro de 2015. Esse mandato será renovado necessariamente em 2016 [talvez pela última vez], pois a ONU garante que a MINUSTAH continuará até que os resultados das eleições sejam consolidadas e que um novo presidente e um novo Parlamento assegurem a ‘governança democrática do Haiti’”.<br />Essas eleições, realizadas em primeiro turno no último 09 de agosto, feitas sob medida para preservar o interesse das potências estrangeiras, foram muito contestadas, inclusive pela maior parte das organizações políticas que delas participaram e que não eram ligadas ao poder vigente.<br />Essa situação não demonstra, uma vez mais, que, para acontecerem eleições verdadeiramente livres e democráticas, o país não pode ficar sob ocupação estrangeira? Para que a soberania popular possa se expressar, a MINUSTAH deve partir imediatamente!<br />Mais do que nunca, o combate pela retirada das tropas da ONU, pela reparação das vítima do cólera deve continuar sem descanso.<br />Onze anos de ocupação, basta! Tropas da ONU, fora do Haiti!<br />Nós, trabalhadores, operários, camponeses, organizações sindicais, estudantes engajados, organizações progressistas do movimento democrático, organizações de mulheres, de cidadãos de bairros populares, mais do que nunca, chamamos uma vez mais sua solidariedade internacional – que jamais nos faltou nesses últimos anos – para realizar uma grande mobilização continental contra as tropas da ONU no Haiti.<br />Mobilizamo-nos entre 09 e 17 de outubro de 2015, momento em que a ONU se reunirá para renovar as tropas da MINUSTAH.<br />Pedimos às organizações e personalidades do movimento operário e democrático de diferentes países, em particular do continente, que façam desse período de mobilização continental uma vitória em cada país.<br />Primeiros signatários<br />Movimento de Liberdade de Igualdade dos Haitianos pela Fraternidade (Moleghaf), David Oxygène; Grenadye 07: Lucien Gymps; Anbake pou Chanje: Pascal Dieujuste; Mouvman Etidyan pou Libere Ayiti (MELA): Guy Laurore Rosenez; Mouvman Etidyan pou Chanjman (MECHAN): Alouidor Wilberde; Comitê de Ligação das Organizações de Base e de Sindicatos (GLOBS): Raymond Davius; Partido Revolucionário pela Organização e pelo Progresso (PROP): Simeon Wisly ; Central de Trabalhadores dos Sindicatos de Empresas Públicas e Privadas (CTSP): Jean Bonald G. Fatal ; Jornal Haiti Liberté; Movimento de Oposição Cidadã (MOC): Telon Romilus; GRENAH: Joseph Frantzdy; PROTEINE; Mouvman Popile Jenerasyon Desalin (MPJD): Erick Laplante; MOSSOH: Jean Dorcenat; LIDE; GIEL; TIPEYIZAN GRANGOZYE: Kerby Lindor; KJA: Cenatus Jean Renold; Coalition des Employes Revoque de l’Etat Haitien( CEREH): Lumas Gardy.</span></h4>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-25732746847678112202015-06-01T15:33:00.000-07:002015-06-01T15:33:40.819-07:00Ato HOJE, em frente ao quartel das tropas, pedindo a retirada da MINUSTAH!<div id="fb-root">
</div>
<div style="text-align: center;">
<script>(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));</script><span style="background-color: #f6f7f8; color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: large; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">#11ANOSBASTA! #FORATROPASDOHAITI!</span></div>
<div class="fb-video" data-allowfullscreen="true" data-href="/david.oxygene/videos/vb.100001253368548/938515212866915/?type=1">
<div class="fb-xfbml-parse-ignore">
<blockquote cite="/david.oxygene/videos/938515212866915/">
<a href="https://www.blogger.com/david.oxygene/videos/938515212866915/"></a><br />
Deklarasyon MOLEGHAFak GRENADYE 07 nan sit-in lan jodi lendi premyen jen 2015 devan pi gwo baz MINUSTAH nan peyi a pou nou di NON ak okipasyon peyi a epi mande depa FOS OKIPASYON MINUSTAH nan peyi a,mande jistis ak reparasyon pou tout viktim kolera yo, denonse eleksyon gwo peyi enperyalis yo vle lage nan goj nou. nap kontinye di eleksyon pa posib anba okipasyon peyi a.<br />
Posted by <a href="https://www.facebook.com/david.oxygene">David Oxygene</a> on Segunda, 1 de junho de 2015</blockquote>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-18117062391900469072015-06-01T15:24:00.000-07:002015-06-01T15:24:01.384-07:00Apelo da Coordenação Haitiana pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti<div style="text-align: center;">
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">1º de junho de 2004 – 1o de junho de 2015: 11 anos de ocupação, a Minustah deve partir.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">O golpe de Estado-sequestro de 29 de fevereiro de 2004 contra o presidente Jean-Bertrand Aristide, constitucional e democraticamente eleito, abriu caminho à ocupação da primeira República negra do mundo. No dia 1o de junho de 2004, três meses depois desse golpe, milhares de soldados das Nações Unidas desembarcaram no Haiti sob a etiqueta da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Desde então, ela permaneceu no país, em flagrante violação da Carta da ONU, da Constituição haitiana de 1987 e da Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas e consulares.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Ela veio, dizem, para estabilizar o país e resolver certos problemas. Onze anos depois, não resolveu nada, ao contrário, viola o direito à autodeterminação do povo haitiano e os direitos humanos e introduziu a epidemia mortal de cólera. Onze (11) anos de ocupação, 5 anos de cólera – é demais, a Minustah deve partir! As Nações Unidas devem reconhecer que cometeram um erro grave, uma falta irreparável no Haiti. A moralidade da ONU está colocada em dúvida.</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Depois de 35 anos de ditadura, o Haiti estava em vias de se levantar e avançar bem no caminho da democracia. Os fatores que poderiam representar uma ameaça para a paz e a segurança internacionais são de ordem econômica e social: o empobrecimento, o desemprego, a miséria, a degradação de seu meio ambiente, o analfabetismo. As Nações Unidas intervieram não para ajudar a resolver esses problemas, mas para reforçar a dominação das potências imperialistas, a exploração das forças de trabalho e a pilhagem dos recursos minerais do Haiti. Em outros termos, as Nações Unidas servem à causa das grandes potências imperialistas, tais como os Estados Unidos, a França, o Canadá, em detrimento do Haiti, considerado o país mais empobrecido do planeta.</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">A Resolução 1542 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada com base no capítulo VII de sua Carta, para intervir com força no Haiti, é inaceitável, porque não havia ameaça para a paz e a segurança internacionais e regionais.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Para fazer isso, a mais poderosa organização mundial, a ONU, não apenas violou sua própria Carta, mas igualmente a Constituição do Haiti, as convenções e as leis. O fundamento legal da Minustah no Haiti não é outro senão o acordo de 9 de julho de 2004. Esse acordo, que tem um caráter internacional, foi firmado não pelo presidente, como previsto pela Constituição, mas pelo primeiro-ministro de facto de então, Gérard Latortue, que mais tarde declarou nem mesmo saber o que havia assinado. Portanto, ele assinou esse acordo sob pressão de seus patrões da comunidade internacional, em flagrante violação à Constituição. O artigo 139 da lei-mãe é claro sobre isso. “Ele (o presidente da República do Haiti) negocia e assina todos os tratados, convenções e acordos internacionais e os submete à ratificação da Assembleia Nacional”. Esse acordo de 9 de julho de 2004 nunca foi ratificado pela Assembleia Nacional haitiana; 11 anos depois, a Minustah continua a pisotear a soberania nacional e mata o povo haitiano com o cólera.</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">A Constituição não reconhece a existência de nenhuma força armada estrangeira no território haitiano, como se lê no artigo 263-1: “Nenhum outro corpo armado pode existir no território nacional”. E o artigo 276 prossegue: “A Assembleia Nacional não pode ratificar nenhum tratado, convenção ou acordo internacional que contenha cláusulas contrárias à presente Constituição”.</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Em nível do Direito Internacional, no que se refere às convenções de Viena de 1969 e 1986, qualquer tratado assinado por alguém que não tenha jus tractum, ou seja, o poder de concluir tratados, acordos ou convenções, como foi o caso de Gérard Latortue em 9 de julho de 2004, esse acordo é nulo e de nulidade absoluta e deve ser considerado sem efeito.</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Tanto quanto ao conteúdo como quanto à forma, a Minustah é ilegal no Haiti, ela se impôs pela força na terra de Dessalines. O povo haitiano em sua ampla maioria exige sua retirada imediata e sem condições.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Por ocasião da rememoração do centenário da ocupação estadunidense (1915-2015), a Coordenação pretende organizar uma série de atividades para dizer NÃO À OCUPAÇÃO.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">1. Manifestação diante da Embaixada dos Estados Unidos, todo dia 28, até 28 de julho de 2015.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Central dos Trabalhadores de Sindicatos do Setor Privado e de Empresas Públicas (CTSP): JEAN Bonald G. Fatal</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">2. Conferências-debates, exposição de fotos dos atos de violência da Minustah, por ocasião do 11o aniversário do desembarque dessa força no Haiti, em 1o de junho de 2015.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">3. Manifestações de rua.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">A luta da Coordenação pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti tem necessidade da solidariedade ativa de todas as organizações engajadas no combate pela libertação dos povos oprimidos do planeta. A desocupação do Haiti é uma questão de todos. Assim, caros companheiros, caros amigos, apelamos a sua ajuda militante, sob a forma que vocês julguem útil.</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Fora MINUSTAH! Abaixo a OCUPAÇÃO! Viva o HAITI LIVRE!</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Primeiros signatários:</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Movimento de Liberdade, de Igualdade dos Haitianos pela Fraternidade (Moleghaf): OXYGENE David</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Mouvman etidyan pou chanjman (Mechan): ALOUIDOR Wilberde</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Jornal “Haïti liberté”: YVES Pierre Louis</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Mouvman Etidyan pou libere Ayiti (Mela): SAMEDY Simeon</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Grenadye 07: LUCIEN Gymps</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Kolektif Kont Okipasyon: Pascal Dieujuste</span></span></div>
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<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Direção de Ligação de Organizações de Base e de Sindicatos (Globs): RAYMOND Davius</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Mouvman pou Devlopman Nasyonal (Modena)</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Partido Revolucionário pela Organização e o Progresso (Prop): SIMEON WISLY</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Kodinasyon Desalin (KOD): JOSEPH Claudy</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;">Grupo de Iniciativa de Professores em Luta (Giel)</span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f6f7f8; color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; line-height: 15.3599996566772px; text-align: left; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: large;"><b>Ato HOJE(01/06/2015), em frente ao quartel das tropas, pela retirada da MINUSTAH! </b></span></span></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-SEW9HSP3nDs/VWzZjDHiRtI/AAAAAAAAHVI/1JZ55icj5lI/s1600/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BIV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="http://3.bp.blogspot.com/-SEW9HSP3nDs/VWzZjDHiRtI/AAAAAAAAHVI/1JZ55icj5lI/s640/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BIV.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-W62LMgVBcxQ/VWzam-i2fhI/AAAAAAAAHWE/bLKEI31-jW4/s1600/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="http://1.bp.blogspot.com/-W62LMgVBcxQ/VWzam-i2fhI/AAAAAAAAHWE/bLKEI31-jW4/s640/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BI.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-tznJVm0Q6Qw/VWzandoD3xI/AAAAAAAAHWM/7SqO0mhM_8o/s1600/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BIII.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="http://4.bp.blogspot.com/-tznJVm0Q6Qw/VWzandoD3xI/AAAAAAAAHWM/7SqO0mhM_8o/s640/ato%2Bem%2B1%2Bde%2Bjunho%2Bde%2B2015%2Bfora%2Bminustah%2Bno%2Bhaiti%2BIII.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<span style="color: #373e4d; font-family: helvetica, arial, lucida grande, sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f8; line-height: 15.3599996566772px; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-45447516699889174642015-04-02T14:11:00.000-07:002015-04-02T14:11:19.351-07:00Haiti: “a Minustah deve partir”<div style="text-align: justify;">
<b>Coordenação Haitiana pela Retirada das Tropas da ONU lança apelo.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio à profunda crise política, com Martelly, fantoche dos EUA, governando por decreto, o povo haitiano luta por suas reivindicações e soberania, o que pressupõe o fim da ocupação do país pelas tropas da ONU, sob comando do Brasil. Abaixo, trechos do novo chamado lançado desde o Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O golpe de Estado-sequestro de 29 de fevereiro de 2004 contra o presidente Jean-Bertrand Aristide, constitucional e democraticamente eleito, abriu caminho à ocupação da primeira República negra do mundo. No dia 1o de junho de 2004, três meses depois desse golpe, milhares de soldados desembarcaram no Haiti sob a etiqueta da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Desde então, ela permaneceu no país, em flagrante violação da Carta da ONU, da Constituição haitiana de 1987 e da Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas e consulares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela veio, dizem, para estabilizar o país e resolver certos problemas. Onze anos depois, não resolveu nada, ao contrário, viola o direito à autodeterminação do povo haitiano e os direitos humanos e introduziu a epidemia mortal de cólera. Onze anos de ocupação, cinco anos de cólera – é demais, a Minustah deve partir!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de 35 anos de ditadura, o Haiti estava em vias de se levantar e avançar no caminho da democracia. Os fatores que poderiam representar uma ameaça para a paz e a segurança internacionais são de ordem econômica e social: o empobrecimento, o desemprego, a miséria, a degradação de seu meio ambiente, o analfabetismo. As Nações Unidas intervieram não para ajudar a resolver esses problemas, mas para reforçar a dominação das potências imperialistas, a exploração da força de trabalho e a pilhagem dos recursos minerais do Haiti.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A desocupação é uma questão de todos </b></div>
<div style="text-align: justify;">
O documento afirma que o acordo feito em 9 de julho de 2004, “fundamento legal” para a ocupação do Haiti, nunca foi ratificado pela Assembleia Nacional haitiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A Constituição não reconhece a existência de nenhuma força armada estrangeira no território haitiano, como se lê no artigo 263-1: ‘Nenhum outro corpo armado pode existir no território nacional’.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto no conteúdo quanto na forma, a Minustah é ilegal no Haiti, ela se impôs pela força na terra de Dessalines [ex-escravo, líder da revolução haitiana de 1804]. O povo haitiano, em sua ampla maioria, exige sua retirada incondicional e imediata.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por ocasião da rememoração do centenário da ocupação estadunidense (1915-2015), a Coordenação haitiana pretende organizar uma série de atividades para dizer não à ocupação!” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estão previstas atividades todos os meses, no dia 28, até julho, diante da Embaixada dos Estados Unidos. Para o dia 1o de junho, quando se completam 11 anos da ocupação pela ONU, serão realizadas no Haiti conferências-debates, exposição de fotos dos atos de violência da Minustah e manifestações de rua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O documento termina afirmando a “necessidade da solidariedade ativa de todas as organizações engajadas no combate pela libertação dos povos oprimidos do planeta. A desocupação do Haiti é uma questão de todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fora Minustah! Abaixo a ocupação! Viva o Haiti Livre!”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, o Comitê “Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos”, informa que vai discutir novas iniciativas pelo fim da ocupação, a começar pela retirada das tropas brasileiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
texto originalmente publicado em: Jornal O Trabalho ed. 763 www.otrabalho.org.br</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-41528760320193915372015-02-06T13:01:00.000-08:002015-02-06T13:02:39.811-08:00Brasil: Central Única dos Trabalhadores - CUT manifesta solidariedade à greve geral e a luta por democracia no país.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt=" http://www.cut.org.br/noticias/mocao-de-apoio-ao-povo-haitiano-326e/" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zZQvdGwIJqk/VNUqhbI5gKI/AAAAAAAABBo/T11EXChd2HY/s1600/print%2Bda%2Bmocao%2Bgreve%2Bno%2Bhaiti%2Bno%2Bsite%2Bda%2Bcut%2Bfevereiro%2B2015.jpg" height="307" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="acesse o site da CUT" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">acesse o site da CUT <span style="font-size: x-small; text-align: start;"> http://www.cut.org.br/noticias/mocao-de-apoio-ao-povo-haitiano-326e/</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-71759076508662346862014-11-03T11:36:00.000-08:002014-11-03T11:36:11.902-08:00Depois de 10 anos, continua a ocupação do Haiti<div style="text-align: justify;">
<b>Mandato da Minustah foi renovado por mais um ano</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reunido em 14 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU decidiu “prorrogar o mandato da MINUSTAH (missão da ONU pela estabilização do Haiti) até 15 de outubro de 2015, com intenção de renova-lo posteriormente.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, a ONU decidiu que a ocupação militar do país seguirá, malgrado estarem lá há 10 anos sem estabilizar coisa alguma. A ocupação piorou a vida do povo, introduziu a epidemia de cólera, reprimiu com as tropas manifestações populares e pisoteou a soberania daqueles que, há 210 anos, conquistaram a independência a partir de uma rebelião de escravos negros!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lSS-9JcwbCI/VFfY0_Kh5AI/AAAAAAAAA1M/q3GGbIxNB3s/s1600/p.12%2Bhaiti%2BII.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lSS-9JcwbCI/VFfY0_Kh5AI/AAAAAAAAA1M/q3GGbIxNB3s/s1600/p.12%2Bhaiti%2BII.png" height="426" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tropas da ONU estão no Haiti para reprimir o povo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Eleições livres num país ocupado?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O presidente fantoche dos EUA, Michel Martelly, anunciou o adiamento das eleições de senadores e de administrações municipais. Isso levaria à dissolução do Senado, cujo mandato expira em 12 de janeiro de 2015, deixando Martelly com as mãos livres para governar por meio de decretos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como é possível eleições livres e democráticas debaixo de ocupação militar estrangeira? A própria eleição de Martelly, em 2011, foi uma fraude orquestrada pelos EUA e sustentada pelas tropas da ONU, comandadas pelo Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde então, ele se recusou a realizar eleições para o Senado, provocando desgastes para a ONU. Em meio a uma crise, foi articulado o “Acordo de El Rancho” que permitiria realizar as eleições sem respeitar a Constituição haitiana e cobrindo a ocupação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas diante da forte resistência ao teatro montado pelo imperialismo, os grandes partidos de oposição protestaram e seis senadores, dentre eles Jean Charles Moise, que esteve no Brasil em maio último para receber o título de Cidadão Paulistano, estão bloqueando a aplicação daquele acordo anticonstitucional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fora as tropas da ONU! Fora Martelly!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 17 de outubro, data do assassinato há 208 anos de Jean Jacques Dessalines, um dirigente da luta pela independência do Haiti, milhares foram às ruas de Porto Príncipe protestando contra Martelly e pela retirada das tropas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Policia Nacional do Haiti atacou os manifestantes com gás e atirando para intimidar. O senador Moise, presente na manifestação, chegou a ficar inconsciente em função do gás lacrimogêneo.</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 26, data das eleições adiadas, manifestações novamente colocaram os haitianos nas ruas, aos gritos de: Fora Martelly! Fora Minustah!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Barbara Corrales</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>*texto originalmente publicado em: Jornal O Trabalho ed. 757 www.otrabalho.org.br</i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-72262629594952664312014-10-06T14:37:00.000-07:002014-10-06T14:37:53.829-07:00Apelo da Coordenação Haitiana pela retirada das tropas da ONU do Haiti 2004-2014 Dez anos de ocupação não! A MINUSTAH deve partir!<div style="text-align: justify;">
Foi sob esse lema que organizações, parlamentares, personalidades, respondendo ao apelo da Coordenação Haitiana pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti, se mobilizaram, de diferentes formas, em primeiro de junho de 2014, em vários países, para denunciar, à sua maneira, essa brutal ocupação que a ONU impõe ao Haiti a mando dos países imperialistas e exigir a retirada imediata e incondicional da Minustah. Essas mobilizações ocorreram no Haiti, no Brasil, nos Estados Unidos, no México, Uruguai, Peru, Argentina, em Sta. Lucia, em Guadalupe, Martinica...</div>
<div style="text-align: justify;">
MINUSTAH e sua missão de desestabilização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os acontecimentos de 2003-2004 que levaram ao afastamento do Presidente Jean-Bertrand Aristide, eleito em 2000, deram a oportunidade para, uma vez mais, as forças estrangeiras desembarcarem no solo do Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 30 de abril de 2004, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 1542 criando a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, designada sob a sigla MINUSTAH.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 9 de julho de 2004, o primeiro ministro de fato, Gérard Latortue, assinou ao lado do responsável da MINUSTAH, representante da ONU, Adama Guindo, em nome do governo haitiano, o acordo e a convenção que concedem todos os privilégios e imunidades aos ocupantes. O artigo 63 do documento intitulado “Acordo entre a Organização das Nações Unidas e o Haiti” estipula: “O presente acordo permanecerá em vigor até a partida do último elemento da MINUSTAH”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde então, o país se encontra submetido a um acordo anticonstitucional e antidemocrático assinado pelo regime ilegítimo de Gérard Latortue. Ao passo que os artigos 138 e 139 da Constituição haitiana de 1987 estipulam: “O presidente da República é o guardião da independência nacional e da integridade do território. Ele negocia e assina todos os tratados, convenções e acordos internacionais e os submete à ratificação da Assembleia Nacional”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, esse Acordo dando às forças de ocupação da ONU o direito de violar os espaços territoriais da República do Haiti foi assinado pelo primeiro ministro e não pelo presidente da república. E esse acordo nunca foi submetido à Assembleia Nacional. A Constituição haitiana em seu artigo 98-3, alínea 3 inclui entre as atribuições da Assembleia Nacional “Aprovar ou rejeitar os tratados e convenções internacionais”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) é ilegítima e ilegal não apenas em virtude dos artigos citados da constituição haitiana de 1987. Pior, a MINUSTAH viola igualmente a carta das Nações Unidas, pois, segundo seu artigo primeiro “Os objetivos das Nações Unidas são: manter a paz e a segurança internacional. Desenvolver entre as nações relações amigáveis baseadas no respeito ao princípio da igualdade de direitos dos povos e de seu direito de autodeterminação e de tomar todas as outras medidas para consolidar a paz no mundo”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na realidade, durante dez anos, a MINUSTAH tem sido objeto de fortes críticas relativas a violações dos direitos humanos, tais como estupros, roubos, sequestros, enforcamentos, corrupção de menores, pedofilia, tráfico de drogas etc. e a propagação da epidemia de cólera no começo do último trimestre de 2010, que já custou a vida de mais de oito mil haitianos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A propósito, note-se que em dezembro de 2012, as Nações Unidas, através de Ban Ki-moon, lançou um projeto de 2,2 bilhões de dólares, o que constitui um ato de reconhecimento implícito ou oficioso pela ONU da responsabilidade da MINUSTAH na propagação da epidemia do cólera no Haiti. Infelizmente, 21 meses depois, concretamente, não há resultados positivos. Enquanto isso, a ONU gastou mais de 609 milhões para deslocar 7000 soldados para o Haiti entre 2013-2014 no quadro da Missão das Nações Unidas para desestabilizar o Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De fato, todas as investigações que tem sido realizadas demonstram cientificamente que foram os soldados nepaleses da Minustah que voluntariamente introduziram a epidemia do cólera no Haiti despejando os dejetos de seus sanitários na corrente do maior rio do país, situado no Departamento de Artibonite, em outubro de 2010.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de tudo, com a cumplicidade desumana do submisso governo haitiano, a ONU se recusa a aceitar a responsabilidade jurídica de ter provocado esta que é agora a pior epidemia de cólera no mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vale lembrar que, sob pressão da OEA e dos Estados Unidos, o governo haitiano anunciou a realização de eleições municipais e legislativas. Em 15 de setembro último alguns mercenários do congresso americano tentaram enviar uma espécie de convocação ao grupo de seis parlamentares do senado haitiano apegados firmemente aos princípios e ao respeito da constituição do Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas pode haver eleições democráticas em um país ocupado? A retirada da Minustah, símbolo de violação sistemática da constituição de 1987 do Haiti, é a condição sine qua non para que haja verdadeiras eleições democráticas no Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O povo haitiano jamais aceitou essa força de ocupação. A massa oprimida no Haiti se manifestou repetidas vezes contra a ocupação e continua a demonstrar sua insatisfação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A solidariedade internacional foi manifestada e prossegue da parte dos povos de diferentes países, principalmente na América Latina e no Caribe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Junho de 2008, uma conferencia é realizada em Porto Príncipe;</div>
<div style="text-align: justify;">
- Em cinco de novembro de 2010, em São Paulo, Brasil, um encontro continental foi realizado para exigir a retirada imediata das tropas da ONU do Haiti;</div>
<div style="text-align: justify;">
- Em 16, 17 e 18 de novembro de 2011 uma conferência caribenha se desenrolou sob o lema “Lutemos juntos por um Haiti Soberano: Fora a Minustah” em Cabo Haitiano (cidade ao norte do país, onde ocorreu a Batalha de Vertiéres, que marcou a vitória da luta pela independência do Haiti, em 1803, NdT); </div>
<div style="text-align: justify;">
- Em 1 de junho de 2012 teve lugar uma jornada continental em Porto Príncipe sob o lema: “Pela retirada imediata da Minustah do Haiti e a plena soberania do povo haitiano”</div>
<div style="text-align: justify;">
- A resolução do Senado haitiano, de 28 de março de 2013, exige a saída da Minustah até 28 de maio de 2014;</div>
<div style="text-align: justify;">
- De 31 de maio a primeiro de junho de 2013, uma conferência continental pela retirada das tropas em torno do lema “Defender o Haiti é defender a nós mesmos”;</div>
<div style="text-align: justify;">
- Em 10 de outubro de 2013, uma delegação foi à sede da ONU em Nova York para submeter aos responsáveis das Nações Unidas as principais reivindicações do povo haitiano, que não são outras que a retirada imediata da suas tropas do Haiti e a indenização pelas vítimas de cólera, o que o governo submisso do Haiti se recusa a fazer diante das instâncias da ONU. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apoiado nessa campanha ininterrupta, o combate pela retirada das tropas da ONU, a indenização das vítimas de cólera, a restituição dos valores extorquidos depois da independência deve prosseguir sem trégua. Dez anos de ocupação, NÃO! A Minustah deve ir embora!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós, estudantes, trabalhadores, camponeses, organizações sindicais, organizações progressistas do movimento democrático, organizações de mulheres, cidadãos dos bairros populares, mais do que nunca, chamamos uma grande mobilização contra as tropas da ONU no Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mobilização em 10 de Outubro de 2014, no momento em que a ONU se reunirá para renovar as tropas da MINUSTAH.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos aproveitar a confusão dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, sua divisão durante o debate sobre a renovação das tropas da MINUSTAH, realizado em 11 de Setembro, ocasionada pela resistência e a mobilização popular.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós pedimos às organizações e personalidades do movimento operário e democrático dos diferentes países, em particular do continente, que façam gestões, que apoiem a resolução do senado haitiano, petições, etc., afim de que os parlamentos e governos não renovem sua tropa na Minustah e para que eles votem contra a sua continuidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Viva a liberdade dos povos oprimidos! Viva o Haiti!</div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiros Signatários:</div>
<div style="text-align: justify;">
Coordenação Dessalines (KòD) : THOMAS Jean Dieufaite</div>
<div style="text-align: justify;">
Jornal Haïti Liberté</div>
<div style="text-align: justify;">
Central de Trabalhadores dos Sindicatos do setor Privado e das Empresas Públicas (CTSP) : JEAN BONALD G. Fatal</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Estudantil pela Mudança (MECHAN) : ALOUIDOR Wilberde</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento de Liberdade e Igualdade dos Haitianos, pela Fraternidade (MOLEGHAF) : DOMINI Raisin </div>
<div style="text-align: justify;">
Partido Revolucionário pela Oganização e o Progresso (PROP) : SIMEON Wisly</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo haitiano simpatizantes da 4a. Internacional: RIDORE Katia</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo de Iniciativa de Professores em Luta (GIEL)</div>
<div style="text-align: justify;">
Grenadier 07 : LUCIEN Gymps</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Estudantil pela Libertação do Haiti (MELA) : SAMEDY Simson</div>
<div style="text-align: justify;">
Comitê de Ligação de Organizações de Base e Sindicatos (GLOBS) : RAYMOND Davius</div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-16103717227936293232014-08-14T11:08:00.001-07:002014-08-14T11:08:42.480-07:00"não envolvido em paz"<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-9MHGa4TZ51M/U-z54raDXhI/AAAAAAAAAzk/NFZETxfomvM/s1600/un%2Binvolved%2Bin%2Bpeace.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-9MHGa4TZ51M/U-z54raDXhI/AAAAAAAAAzk/NFZETxfomvM/s1600/un%2Binvolved%2Bin%2Bpeace.png" height="348" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Soldado da ONU involuntariamente revela a verdadeira função das nações unidades: "não envolvido em paz"</td></tr>
</tbody></table>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-7286367795348256222014-08-08T06:53:00.000-07:002014-08-08T06:53:22.957-07:00Haiti serviu como laboratório para a política de UPPs Ocupação contínua abriu caminho para o Exército protagonizar política de segurança pública no Rio<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">por Marsílea Gombata - Carta capital, SP </span></i></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porto Principe, 07 de agosto de 2014, Cenários distintos, Rio de Janeiro e Porto Príncipe carregam em comum um histórico de violência urbana, em meio à batalha pela disputa de territórios nas áreas mais favelizadas das duas cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de os conflitos terem motivações diferentes – enquanto as favelas do Rio são disputadas por narcotraficantes, as de Porto Príncipe são rivalizadas por grupos de tendências políticas opostas – há quem diga que entender a realidade de uma cidade ajudou na busca por soluções dos problemas da outra. A experiência que o Brasil adquiriu no Haiti, defendem especialistas, contribuiu diretamente para o know how que originou em 2008 as chamadas Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A missão no Haiti foi uma chance para o Brasil treinar suas tropas, que sempre reclamaram da falta de investimento nas Forças Armadas. Foi, também, um exemplar laboratório para operações que visam à “garantia da lei e da ordem” nos morros do Rio, uma vez que os 1.200 militares brasileiros estão engajados em uma estratégia de ocupação contínua em áreas antes dominadas por gangues.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o tenente coronel Carlos Cavalcanti, do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah) iniciou sua ofensiva em Cité Soleil em 2005, sob o comando do general Heleno Pereira e com o novo conceito de ocupação permanente de “pontos fortes” – enclaves localizados no coração da área considerada mais perigosa, e de onde as operações de pacificação partiriam para ampliar o perímetro de segurança. “Os resultados culminaram com a pacificação de Cité Soleil e, posteriormente, de Cité Militaire em 2007. A Polícia Militar do Rio de Janeiro, inclusive, enviou uma comitiva ao Haiti quando essas operações ainda estavam sendo executadas, com o objetivo de coletar as experiências do Exército Brasileiro”, lembra Cavalcanti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Especialista em defesa e inserção do Brasil do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Cláudio Silveira afirma que a experiência no Haiti inspirou a política das UPPs, pois “legitima a participação do Exército” nessas operações. “A instalação das UPPs pega o melhor da expertise em relação ao controle de distúrbios urbanos, contra uma ideia de ameaça ao Estado e de constituição de grupos que são quase um Estado paralelo”, observa. “As Forças Armadas também têm participação na chamada ‘garantia da lei e da ordem’. E isso, ao meu ver, é um problema sério que respalda o intervencionismo militar.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em maio de 2013, o então governador do estado do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o primeiro-ministro haitiano, Laurent Lamothe, assinaram um acordo de cooperação entre a PM do Rio e a Polícia Nacional Haitiana (PNH) para a troca de informações sobre a evolução da política de UPPs no Rio, em comparação com os “pontos fortes” nas favelas haitianas. Dois meses mais tarde, uma comissão da PNH viajou ao Rio para conhecer novas UPPs, assim como o treinamento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Haiti teve seu Exército desmantelado nos anos 1990. O país já foi ocupado duas vezes pelos Estados Unidos no passado, e hoje luta para reestruturar sua polícia (com cerca de 11 mil homens). Sob a tutela da Minustah, tem em seu país 5.165 militares e 2.466 agentes de polícia estrangeiros para a segurança pública. A missão, que é vista de modo cético por movimentos sociais da região e militantes da esquerda haitiana, esteve envolta em polêmicas. Entre elas, denúncias de abusos sexuais de crianças e suspeitas de transmissão de cólera por soldados nepaleses que compunham o contingente estrangeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O principal propósito da missão, que já custou ao Brasil 2,11 bilhões de reais (sendo 741 milhões de reais reembolsados pela ONU) era projetar a PNH como a principal força de segurança, assessorados pela UNPOL (Polícia da ONU) e pelo componente militar da missão. O objetivo, segundo o capitão Leonardo Sampaio, responsável pela 2ª Cia de Infantaria de Força de Paz, em Cité Soleil, foi conquistado apenas parcialmente. “O policial haitiano ainda não se sente seguro para atuar em determinadas áreas. Eles dizem que se a gente saísse agora, o sistema falharia”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Haiti luta contra o tempo para fortalecer suas forças de segurança, já que o cronograma da ONU prevê a retirada gradual até 2016 de todos os militares estrangeiros. Quando o país conseguirá retirar totalmente de cena a UNPOL e o componente militar da Minustah para a PNH andar com as próprias pernas, no entanto, permanece incerto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De Porto Príncipe</div>
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Cenários distintos, Rio de Janeiro e Porto Príncipe carregam em comum um histórico de violência urbana, em meio à batalha pela disputa de territórios nas áreas mais favelizadas das duas cidades.</div>
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Apesar de os conflitos terem motivações diferentes – enquanto as favelas do Rio são disputadas por narcotraficantes, as de Porto Príncipe são rivalizadas por grupos de tendências políticas opostas – há quem diga que entender a realidade de uma cidade ajudou na busca por soluções dos problemas da outra. A experiência que o Brasil adquiriu no Haiti, defendem especialistas, contribuiu diretamente para o know how que originou em 2008 as chamadas Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs).</div>
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A missão no Haiti foi uma chance para o Brasil treinar suas tropas, que sempre reclamaram da falta de investimento nas Forças Armadas. Foi, também, um exemplar laboratório para operações que visam à “garantia da lei e da ordem” nos morros do Rio, uma vez que os 1.200 militares brasileiros estão engajados em uma estratégia de ocupação contínua em áreas antes dominadas por gangues.</div>
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Segundo o tenente coronel Carlos Cavalcanti, do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah) iniciou sua ofensiva em Cité Soleil em 2005, sob o comando do general Heleno Pereira e com o novo conceito de ocupação permanente de “pontos fortes” – enclaves localizados no coração da área considerada mais perigosa, e de onde as operações de pacificação partiriam para ampliar o perímetro de segurança. “Os resultados culminaram com a pacificação de Cité Soleil e, posteriormente, de Cité Militaire em 2007. A Polícia Militar do Rio de Janeiro, inclusive, enviou uma comitiva ao Haiti quando essas operações ainda estavam sendo executadas, com o objetivo de coletar as experiências do Exército Brasileiro”, lembra Cavalcanti.</div>
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Especialista em defesa e inserção do Brasil do programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Cláudio Silveira afirma que a experiência no Haiti inspirou a política das UPPs, pois “legitima a participação do Exército” nessas operações. “A instalação das UPPs pega o melhor da expertise em relação ao controle de distúrbios urbanos, contra uma ideia de ameaça ao Estado e de constituição de grupos que são quase um Estado paralelo”, observa. “As Forças Armadas também têm participação na chamada ‘garantia da lei e da ordem’. E isso, ao meu ver, é um problema sério que respalda o intervencionismo militar.”</div>
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Em maio de 2013, o então governador do estado do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o primeiro-ministro haitiano, Laurent Lamothe, assinaram um acordo de cooperação entre a PM do Rio e a Polícia Nacional Haitiana (PNH) para a troca de informações sobre a evolução da política de UPPs no Rio, em comparação com os “pontos fortes” nas favelas haitianas. Dois meses mais tarde, uma comissão da PNH viajou ao Rio para conhecer novas UPPs, assim como o treinamento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque.</div>
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O Haiti teve seu Exército desmantelado nos anos 1990. O país já foi ocupado duas vezes pelos Estados Unidos no passado, e hoje luta para reestruturar sua polícia (com cerca de 11 mil homens). Sob a tutela da Minustah, tem em seu país 5.165 militares e 2.466 agentes de polícia estrangeiros para a segurança pública. A missão, que é vista de modo cético por movimentos sociais da região e militantes da esquerda haitiana, esteve envolta em polêmicas. Entre elas, denúncias de abusos sexuais de crianças e suspeitas de transmissão de cólera por soldados nepaleses que compunham o contingente estrangeiro.</div>
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O principal propósito da missão, que já custou ao Brasil 2,11 bilhões de reais (sendo 741 milhões de reais reembolsados pela ONU) era projetar a PNH como a principal força de segurança, assessorados pela UNPOL (Polícia da ONU) e pelo componente militar da missão. O objetivo, segundo o capitão Leonardo Sampaio, responsável pela 2ª Cia de Infantaria de Força de Paz, em Cité Soleil, foi conquistado apenas parcialmente. “O policial haitiano ainda não se sente seguro para atuar em determinadas áreas. Eles dizem que se a gente saísse agora, o sistema falharia”.</div>
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O Haiti luta contra o tempo para fortalecer suas forças de segurança, já que o cronograma da ONU prevê a retirada gradual até 2016 de todos os militares estrangeiros. Quando o país conseguirá retirar totalmente de cena a UNPOL e o componente militar da Minustah para a PNH andar com as próprias pernas, no entanto, permanece incerto.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-68010468056720262652014-08-08T06:45:00.000-07:002014-08-08T06:45:24.130-07:00MOÇÃO: Pela retirada das tropas brasileiras do Haiti - 10 ANOS BASTA!<div style="text-align: justify;">
Exma. Presidente da Republica, Dilma Roussef<br />
Exmos. Membros do Congresso Nacional<br />
<br />
<br />
Há 10 anos, desde junho de 2004, o comando militar da Missão da ONU de Estabilização do Haiti (Minustah) está nas mãos do Brasil, cujas tropas são também as mais numerosas.<br />
<br />
É preciso terminar com a participação nessa operação, repudiada pelo povo haitiano, cujo Senado votou, por unanimidade, o pedido de retirada das tropas.<br />
<br />
Nos dirigimos à Presidente Dilma para que se pronuncie nesse sentido, e aos deputados e senadores do Congresso Nacional para que não renovem e fixem a data do fim da participação imediatamente.<br />
<br />
Primeiras Adesões: senador Wellington Dias (PT/PI) , deputado federal Fernando Ferro (PT/PE), deputado estadual Adriano Diogo (PT/SP), vereadora Juliana Cardoso (PT/SP, membro CEN-PT), vereador Paulo Fiorilo (presidente do PT/SP), Markus Sokol (membro DN PT), Marcelo Buzetto (MST), João B. Gomes (CUT-SP), Erik Bouzan (JPT/SP), Luã Cupollillo (JR), Gegê (CMP), Ramatis Jacinto (Inspir/DR-PT/SP), Barbara Corrales (Comitê Defender o Haiti é Defender a Nos Mesmos)<br />
<br />
<br />
Emails para<br />
Presidente Dilma Roussef:- gabinetepessoal@presidencia.gov.br, sg@planalto.gov.br;<br />
capadr.decom@camara.gov.br;<br />
asimpre@senado.gov.br<br />
renan.calheiros@senador.gov.br<br />
<br />
C/cópia para<br />
comitedefenderhaiti@uol.com.br<br />
<div>
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-42533257348838611112014-07-30T12:23:00.000-07:002014-07-30T12:23:06.023-07:00Boletim de número 11 da Campanha Pela Retira das Tropas do Haiti<iframe src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/37510273" width="600" height="600" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-42722674205168270102014-05-27T06:34:00.000-07:002014-05-27T06:34:04.099-07:0010 Anos: Basta! Fora as Tropas da MINUSTAH do Haiti - Release das Atividades da Jornada Continental no Brasil<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">No dia 22 de maio, a Câmara dos Vereadores de São Paulo realizou sessão solene de entrega do título de cidadão paulistano ao senador haitiano Jean Charles Moise.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-qfWXMGfIpyE/U4SRQ-pFZnI/AAAAAAAAAvI/sZdZzfZKoFs/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+III.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-qfWXMGfIpyE/U4SRQ-pFZnI/AAAAAAAAAvI/sZdZzfZKoFs/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+III.jpg" height="320" width="285" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; line-height: 22.66666603088379px; text-align: justify;">Juliana Cardoso (PT) e Moise</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Iniciativa da vereadora Juliana Cardoso (PT), a sessão solene foi convocada em conjunto pelo Comitê Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos e se constituiu num ato pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti, parte da Jornada Continental pelo fim da ocupação militar daquele país.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-yeSFzWS0wu8/U4SRRDt5SpI/AAAAAAAAAvY/FhWWLsj9BTA/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+IV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-yeSFzWS0wu8/U4SRRDt5SpI/AAAAAAAAAvY/FhWWLsj9BTA/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+IV.jpg" height="265" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em pé Barbara Corrales do Comitê Defender o Haiti é defender a nós mesmos, a esquerda Renato Simões Deputado Federal do PT e Moise no centro. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Além da vereadora Juliana, compuseram a mesa os deputados do PT Adriano Diogo (estadual) e Renato Simões (federal); os vereadores do PT José Américo Dias, presidente da Câmara e Paulo Fiorilo, presidente do Diretório Municipal do PT-SP; João B. Gomes, pela CUT; Milton Barbosa pelo Movimento Negro Unificado e Flavio Jorge, pela CONEN; Erik Bouzan, Juventude do PT e Luã Cupollillo da Juventude Revolução; Markus Sokol, membro do Diretório Nacional do PT; Gegê, da Central de Movimentos Populares e Cleiton Gomes, diretor do Sindicato dos professores Municipais de SP; Antonio Pinto e Catia Silva representaram a Secretaria pela Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo. Uma expressiva delegação de imigrantes haitianos esteve presente.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uLT-DmT5o6s/U4SRRoZLk2I/AAAAAAAAAvg/Dtwmw3oT_6I/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+V.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-uLT-DmT5o6s/U4SRRoZLk2I/AAAAAAAAAvg/Dtwmw3oT_6I/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+V.jpg" height="265" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Adriano Diogo, deputado estadual do PT</td></tr>
</tbody></table>
<span style="line-height: 22.66666603088379px; text-align: justify;">José Américo, que também é membro da Comissão Executiva Nacional do PT, reafirmou que "sou pela retirada das tropas". O Presidente do PT municipal de SP, igualmente, colocou-se a disposição para os encaminhamentos da campanha pela retirada das tropas do Haiti e a vereadora Juliana, que também faz parte da CEN do PT revelou que “a diplomacia do Brasil no Haiti chegou a questionar essa concessão, mas em conjunto com o Comitê e os movimentos mantivemos essa decisão”. E, provocando uma reação de entusiasmo dos haitianos, acrescentou "estamos com vocês até o fim”.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-BUH7ZYPGbD8/U4SRP_4fp-I/AAAAAAAAAvA/liepnPRBFCg/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-BUH7ZYPGbD8/U4SRP_4fp-I/AAAAAAAAAvA/liepnPRBFCg/s1600/entrega+t%C3%ADtulo+paulitano+senador+haitiano+maio+2014+II.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Nesta que foi a terceira visita ao Brasil do senador haitiano Jean Charles Moise ele também participou de atividades em Brasília nos dia 20 e 21/5. Na Câmara dos Deputados houve Audiência Pública sobre a presença das tropas brasileiras no Haiti, por iniciativa dos deputados federais Fernando Ferro (PT/PE) e Renato Simões (PT/SP). Ferro declarou “a presença militar do Brasil no Haiti preocupa. O governo deve adotar uma postura de transição para a retirada das tropas". O deputado Renato Simões (PT-SP), que requereu a audiência pública, também se manifestou favorável à retirada gradual das tropas brasileiras, como diz a Resolução do Senado haitiano e completou "devemos trazer para o Congresso essa discussão de estabelecer um prazo de retirada das tropas brasileiras”.</span></div>
<span style="line-height: 22.66666603088379px; text-align: justify;">Na Comissão de Direitos Humanos do Senado, Moise reuniu-se com os senadores Ana Rita (PT-ES), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Wellington Dias (PT-PI) que decidiram "pedir que o Brasil lidere os países latino-americanos na retirada", embora ainda sem estabelecer prazo. O senador foi recebido pelo ministro da Defesa Celso Amorim. Também foi decidido constituir uma comissão de senadores para averiguar as condições dos haitianos imigrantes em São Paulo.</span><br />
<span style="line-height: 22.66666603088379px; text-align: justify;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-LV1fPq1IH3w/U4SRPfcg7tI/AAAAAAAAAu8/QhF6tdyZTEI/s1600/cdh+camarada+recebe+pedido+de+retirada+das+tropas+do+haiti+maio+2014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-LV1fPq1IH3w/U4SRPfcg7tI/AAAAAAAAAu8/QhF6tdyZTEI/s1600/cdh+camarada+recebe+pedido+de+retirada+das+tropas+do+haiti+maio+2014.jpg" height="260" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;">Comissão direito Humanos Câmara dos Deputados: Suplicy, Jean Charle Moise (senador Haitiano, Markus sokol (DN-PT), Ana Rita e Wellington Dias</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Pronunciamento dos deputados Ferro e Simões no plenário da Câmara pela retirada das tropas do Haiti foram reproduzidos no boletim da Bancada Federal (23/05/2014) e repercutiram na Voz do Brasil.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hW41GxXVNRU/U4SRPUCZENI/AAAAAAAAAvE/MoGD2bFcuJ4/s1600/deputado+Ferro+-+discurso+vinda+de+moie+ao+brail+2014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-hW41GxXVNRU/U4SRPUCZENI/AAAAAAAAAvE/MoGD2bFcuJ4/s1600/deputado+Ferro+-+discurso+vinda+de+moie+ao+brail+2014.jpg" height="226" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Deputado Ferro, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Em suas intervenções nessas diversas reuniões, o senador esclareceu que o sentido da presença das tropas da ONU no Haiti é atender a interesses que são estranhos ao povo haitiano e aos povos dos países que enviaram tropas. Ao receber o título de cidadão paulistano ele destacou: "em 2004, as tropas foram enviadas com a promessa de estabilizar o país por seis meses. A situação melhorou? Não, pelo contrário, piorou. Uma resolução do Senado do Haiti, aprovada por unanimidade pede a retirada das tropas até o dia 28 [de maio de 2014], mas não há sinal de que elas sairão. O Haiti não está em guerra com outro país e não está em guerra civil. A luta pela desocupação se insere na união dos povos contra as forças imperialistas. Seria melhor enviar tratores que tanques de guerra. Em nome de uma suposta desordem, a presença das tropas garante a exploração de nossas riquezas naturais pelas oligarquias e pelos monopólios multinacionais. Retiram o direito do povo à autodeterminação, o direito de ter um país independente e soberano". </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Blog: www.retiradatropashaiti.blogspot.com.br/</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">Facebook: www.facebook.com/retirada.tropas.haiti</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 22.66666603088379px;">E-mail: comitedefenderhaiti@uol.com.br</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-10203707723022397392014-05-27T06:11:00.003-07:002014-05-27T06:11:29.512-07:00Senador Haitiano pede ajuda brasielira e retirada de tropas da ONUMatéria publicada no Jornal Folha de SP.<br />
<br />
Confira:<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1458414-senador-haitiano-pede-ajuda-brasileira-e-retirada-de-tropas-da-onu.shtml</b></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-64143930150084136002014-05-27T06:06:00.000-07:002014-05-27T06:06:21.107-07:00Senadores recebem pedido de apoio à retirada de tropas da ONU do Haiti: Assista a Vídeo da TV Senado<h1 style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Veja na TV Senado do Brasil - matéria com o senador Moise</span></span></h1>
<h1 style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif;">http://youtu.be/3fpiKpQrB0k</span></h1>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-23138296983633632052014-05-27T06:01:00.002-07:002014-05-27T06:01:18.428-07:00Senadores da CDH recebem pedido de apoio à retirada de tropas da ONU do Haiti<div style="text-align: justify;">
O senador haitiano Jean Charles Moise veio ao Senado brasileiro nesta quarta-feira (21) para pedir apoio à campanha pela retirada total das tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Uma resolução aprovada por unanimidade pelo Senado haitiano em maio do ano passado recomenda a retirada, até 28 de maio de 2014, da missão comandada pelo Brasil e que está no Haiti desde junho de 2004 para garantir a ordem após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, em março daquele ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jean Charles Moise foi recebido por três senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH): a presidente, Ana Rita (PT-ES), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Wellington Dias (PT-PI). Para Moise, depois de dez anos de missão da ONU no Haiti, as tropas prejudicam o desenvolvimento econômico e social do país.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-rtIh70ZmGFk/U4SL6rkqTnI/AAAAAAAAAuk/VAAi_gekPIE/s1600/cdh+camarada+recebe+pedido+de+retirada+das+tropas+do+haiti+maio+2014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-rtIh70ZmGFk/U4SL6rkqTnI/AAAAAAAAAuk/VAAi_gekPIE/s1600/cdh+camarada+recebe+pedido+de+retirada+das+tropas+do+haiti+maio+2014.jpg" height="260" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td><td class="tr-caption"></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></td><td class="tr-caption"><span style="font-size: x-small;">Suplicy, Jean Charle Moise (senador Haitiano, Markus sokol (DN-PT), Ana Rita e Wellington Dias</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
— A presença da Minustah no Haiti não quer dizer nada para os haitianos. Ao contrário, a cada vez que o povo se mobiliza contra a corrupção, a má governança e a fraude, a Minustah é usada para reprimir a população. É por isso que nós pedimos a retirada das tropas. O Haiti deve ser um país livre, e a presença da Minustah ataca a soberania do país — disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A senadora Ana Rita prometeu entrar em contato com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), para discutir de que maneira as duas comissões poderão encaminhar a questão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já o senador Eduardo Suplicy levará o pedido de retirada da Minustah do Haiti aos ministros da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
— Tendo em conta o que relatou o senador Moise, acho que é importante que as autoridades brasileiras tenham conhecimento do depoimento dele — afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Refugiados</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O senador Jean Charles Moise disse que a manutenção das tropas da Minustah no Haiti colabora para o agravamento da crise dos refugiados. Mais de 20 mil haitianos já entraram no Brasil, a maioria por meio do Acre. Muitos seguiram viagem para outros estados, principalmente São Paulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Moise fez na última segunda-feira (19/5) uma visita aos refugiados na capital paulista. Nesta quinta-feira (22/5), ele retornará a São Paulo para receber da Câmara Municipal o título de Cidadão Paulistano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agência Senado</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-76308575608763810512014-05-27T05:54:00.002-07:002014-05-27T05:54:32.837-07:00Entrevista com o Ricardo Seintefus, ex- Representante Especial da Secretária Geral e Chefe do Escritório da OEA no Haiti (2009-2011)<div style="text-align: justify;">
Em entrevista a Telesur, Ricardo Seintefus, ex- Representante Especial da Secretária Geral e Chefe do Escritório da OEA no Haiti (2009-2011), denuncia as ações e ingerências da ONU e OEA na ocupação do Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No vídeo, seu depoimento vivo deixa claro as ingerências das instituições que organizaram e patrocinaram a ocupação, nas eleições. Em 30 minutos de entrevista, cita diversas denúncias ja feitas em seus livro, sobre a presença da missão da MINUSTAH no Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com posições distintas das deste Comitê, suas denúncias das ações da ONU e OEA no país somente reforçam a necessidade da imediata retirada das tropas para respeito da soberania do povo haitiano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
confira:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>http://multimedia.telesurtv.net/web/telesur/#!es/video/entrevista-especial-con-ricardo-seitenfus</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-3374013347696649652014-05-20T07:52:00.005-07:002014-05-20T07:52:55.147-07:00Senador haitiano inicia visita ao Brasil, parte da Jornada Continental pela Retirada das TropasO senador haitiano Jean Charles Moise, que está no Brasil a convite do Comite "Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos" esteve ontem, dia 19 de maio, em visita à comunidade haitiana que vive em São Paulo. Já são mais de 20 mil haitianos que vieram ao Brasil obrigados pela situação de desemprego causada pela pilhagem do Haiti pelas multinacionais, sob cobertura da Minustah que chegam ao Brasil em busca de trabalho.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Uuqhp3ZW_eY/U3tq1M9JQAI/AAAAAAAAAuQ/ey0C0_vO-Do/s1600/Senador+Moise+em+reuni%C3%A3o+com+haitianos+na+ocupa%C3%A7%C3%A3o+do+MMPT+(esq)+e+no+Glic%C3%A9rio,+onde+a+comunidade+se+concentra,+no+centro+de+SP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Uuqhp3ZW_eY/U3tq1M9JQAI/AAAAAAAAAuQ/ey0C0_vO-Do/s1600/Senador+Moise+em+reuni%C3%A3o+com+haitianos+na+ocupa%C3%A7%C3%A3o+do+MMPT+(esq)+e+no+Glic%C3%A9rio,+onde+a+comunidade+se+concentra,+no+centro+de+SP.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 12.266666412353516px; text-align: start;">Na região do Glicério, onde a comunidade haitiana se concentra, no centro de SP</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Denunciaram as péssimas condições de trabalho e pediam providências neste sentido. Seu destino é o sul e sudeste do país e sua chegada causou reação xenofóbica do governo do PSDB de SP - terra de imigrantes- que se declarou “indignado” com a chegada destes trabalhadores. E ameaçou denunciar na OEA o governo do Acre – responsável pela emissão dos primeiros documentos e que providenciou transporte até São Paulo. Entrando em condições precárias por este estado, essa onda migratória é mais uma dramática consequência da ocupação militar do Haiti, desde 2004, por tropas da ONU, a Minustah, comandada pelo Brasil. Para piorar, foram soldados dessas tropas que levaram a epidemia de cólera para o Haiti. Mas, em qualquer caso, a legalização desses trabalhadores para que se integrem em condições dignas ao mercado de trabalho no Brasil é uma obrigação das três esferas de governo, municipal, estadual e nacional.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-o5OBZ24V8P0/U3tqzya11FI/AAAAAAAAAuI/ONr2dDvIF8g/s1600/Senador+Moise+em+reuni%C3%A3o+com+haitianos+na+ocupa%C3%A7%C3%A3o+do+MMPT+(esq)+e+no+Glic%C3%A9rio,+onde+a+comunidade+se+concentra,+no+centro+de+SP+I.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-o5OBZ24V8P0/U3tqzya11FI/AAAAAAAAAuI/ONr2dDvIF8g/s1600/Senador+Moise+em+reuni%C3%A3o+com+haitianos+na+ocupa%C3%A7%C3%A3o+do+MMPT+(esq)+e+no+Glic%C3%A9rio,+onde+a+comunidade+se+concentra,+no+centro+de+SP+I.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 10.666666984558105px; line-height: 12.266666412353516px; text-align: start;">Senador Moise em reunião com haitianos na ocupação do MMPT em São Paulo</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Agenda em Brasilia<br />
<br />
21/5 - Quarta Feira<br />
<br />
- 8 hs Reunião na Comissão de Direitos Humanos do Senado com os senadores Ana Rita, Suplicy e Wellignton Dias<br />
<br />
- 16 hs Audiência Publica no Congresso organizada pelos deputados Renato Simões e Fernando Ferro do PT e Luiza Erundina do PSB<br />
<br />
São Paulo<br />
<br />
22/5<br />
<br />
- 13 hs Coletiva de Imprensa na Câmara dos Vereadores de SP<br />
<br />
- 19 Hs Ato na Câmara dos Vereadores onde recebe o Titulo de Cidadão Paulistano <br />
<br />
23/5<br />
<br />
- Tentativa de Audiência com o Prefeito Fernando HaddadUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-54737609254360618752014-05-20T07:41:00.000-07:002014-05-20T07:41:16.414-07:00Entrega do título de Cidadão Paulistano ao Senador Haitiano Jean Charles Moise<div style="text-align: justify;">
Campanha pela Retirada das Tropas do Haiti - 10 anos de Ocupação, BASTA!</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 22/5 - 5ª Feira, 19h - Camara dos Vereadores de São Paulo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre 19 e 22 de maio, a convite do Comitê “Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos” (ALESP/SP), estará no Brasil o senador haitiano Jean Charles Moise que faz parte do Comitê Haitiano pela Retirada das Tropas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O senador vem ao Brasil em meio a uma crise migratória, pois mais de 20 mil haitianos já entraram no Brasil em busca de trabalho, tendo como destino o sul e sudeste do país, o que causou uma reações xenofóbica do Governo paulista (PSDB) que se declarou "indignado" com a chegada desses trabalhadores. Para falar diretamente com haitianos recém-chegados, o senador visitará, dia 19/5 às 18 h, o abrigo criado pela prefeitura, em São Paulo, na Rua do Glicério.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Brasília, Moise participará de reunião no Senado dia 20/5 organizada pelos senadores Suplicy (PT/SP) e Wellington Dias (PT/PI) e, no dia 21/5, de Audiência Publica no Congresso Nacional, organizada pelos deputados Renato Simões (PT/SP), Fernando Ferro (PT/PE) e Luiza Erundina (PSB/SP).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 22 de maio, de volta em São Paulo, às 19 horas, receberá o título de Cidadão Paulistano na Câmara de Vereadores, por iniciativa da vereadora Juliana Cardoso (PT/SP). Essas atividades integram a Jornada Continental convocada pela Coordenação Haitiana pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti, da qual faz parte o senador Moise, e que reúne organizações políticas, sindicais e democráticas no Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Jornada tem ainda atividades previstas em Nova York (EUA), na cidade do México, em Guadalupe e, na América do Sul, na Argentina, Uruguai e Peru. No centro da Jornada, a "Retirada imediata das tropas: 10 anos Basta!",</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Um breve histórico</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é a terceira vez que o senador vem ao Brasil. Da ultima vez, a convite do PT, esteve no 5o. Congresso Nacional (2013) durante o qual conversou brevemente com a Presidente Dilma sobre a situação do Haiti - e foi calorosamente aplaudido pelo plenário, numa demonstração de solidariedade dos delegados ao povo haitiano.Desta vez, sua visita se dá ao final do prazo de 28 de maio de 2014 que o Senado do Haiti estipulou para a "retirada progressiva e ordenada das tropas da Minustah" (Missão da ONU pela Estabilização do Haiti). Unânime, essa decisão foi adotada há um ano e destaca o papel do Senado como co-depositário da Soberania Nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A retirada da Minustah é vista, cada vez mais, como condição para o restabelecimento da democracia e para que o povo possa, de fato, exercer sua soberania. A escolha do atual presidente, Michel Martelly, pela comunidade internacional que dirige a ocupação do Haiti em eleições fraudadas é um exemplo de como a ingerência da Minustah provoca o desmantelamento das instituições políticas do Haiti e da democracia. Martelly que ficara em terceiro lugar no 1o. turno das eleições ocorridas em novembro de 2010, por pressão dos Estados Unidos, via OEA, foi colocado para concorrer no 2o. turno e declarado vencedor com abstenção de 78%.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Ricardo Seitenfus, ex- Representante Especial da Secretária Geral e Chefe do Escritório da OEA no Haiti (2009-2011), que denunciou as ações e ingerências da ONU e OEA na ocupação do Haiti e foi demitido do cargo "a eleição nacional foi contestada no que só poderia ser chamado de uma crise eleitoral. Centenas de milhares de eleitores ou eram excluídos do processo eleitoral ou boicotaram a votação depois que o partido do presidente deposto Aristide - o Fanmi Lavalas - foi proibido de participar. Em 28 de novembro de 2010, na ausência de qualquer discussão ou decisão sobre o assunto, o então chefe da MINUSTAH Edmond Mulet, falando em nome do Grupo Core (Ou Grupo Central, do qual faziam parte à epoca Brasil, Canadá, Espanha, EUA, França, ONU , OEA e União Europeia) tentou remover [então presidente do Haiti] René Préval de poder e mandá-lo para o exílio. Enquanto isso, a Embaixada dos EUA em Porto Príncipe publicou um comunicado de imprensa ignorando os resultados da votação e impondo sua posição".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reagindo ao crescente movimento popular de contestação ao governo Martelly - que se intensificou no segundo semestre de 2013-, o governo do Uruguai chegou a ameaçar a retirada das tropas caso não houvessem eleições e uma missão conjunta de chanceleres do Brasil e do Uruguai estiveram na sede da ONU, no final de 2013, de onde viajaram diretamente ao Haiti. Sob pressão, o governo Martelly estabeleceu um "diálogo nacional", sob a égide da Igreja, e assinou um acordo, denominado Acordo de El Rancho que anuncia eleições para 26 de outubro de 2014, com o apoio da OEA. No entanto, nem o Senado e nem a Câmara dos Deputados homologaram o Acordo de El Rancho – ambas as casas parlamentares, juntamente com os principais partidos oposicionistas, pedem a formação de um novo organismo eleitoral para garantir a organização e supervisão de eleições.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Senador Jean Charles Moise</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O senador Jean Charles Moise iniciou sua nos anos 80. Dirigente do movimento camponês no norte do Haiti, em Milot, foi eleito prefeito em 1995 e depois outra vez até o golpe de estado de 29 de fevereiro de 2004, quando forças imperialistas lideradas pelos Estados Unidos, França e Canadá sequestrou o então presidente eleito, o padre Jean-Bertrand Aristide e o levaram para o exilio na África. Moise, junto com outros 400 prefeitos eleitos, foi obrigado a abandonar seu cargo por sua identificação com Fanmi Lavallas, partido do presidente deposto à força. Participou do governo Preval e foi eleito senador em 2007.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-C2u0d6xgwQw/U3to7OycKVI/AAAAAAAAAt8/isj3ewTEhtU/s1600/senador+haitiano+e+dilma+2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-C2u0d6xgwQw/U3to7OycKVI/AAAAAAAAAt8/isj3ewTEhtU/s1600/senador+haitiano+e+dilma+2013.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-72682441634604159672014-05-17T15:41:00.000-07:002014-05-17T15:41:31.616-07:00Agenda do Senador Moise do Haiti no BrasilAtividades pre-chegada<br />
Domingo dia 18/5 as 9 hs - Igreja do Imigrante - convite a comunidade haitiana<br />
<br />
São Paulo<br />
Chegada 19/5 pela manhã Segunda feira<br />
- 17 hs - Visita ao Abrigo dos Haitianos na Rua do Glicério junto com Secretaria Direitos Humanos de SP<br />
- 19 hs - Visita a Ocupação da Rua Marconi<br />
- 20 :30 hs Jantar de Boas Vindas ao Senador<br />
<br />
Brasilia<br />
20/5 - Terça feira<br />
- 11 hs Audiencia na Comissao de Direitos Humanos do Senado com os senadores Ana Rita, Suplicy e Wellignton Dias<br />
21/5 - Quarta feira<br />
- 16 hs Audiencia Publica no Congresso organizada pelos deputados Renato Simões e Fernando Ferro do PT e Luiza Erundina do PSB<br />
<br />
São Paulo<br />
22/5<br />
- 11 hs Coletiva de Imprensa na Camara dos Vereadores de SP<br />
- 19 Hs Ato na Camara dos Vereadores onde recebe o Titulo de Cidadão Paulistano <br />
23/5<br />
- Tentativa de Audeincia com o Prefeito Fernando Haddad<br />
- 19 Hs Ato na Camara dos Vereadores onde recebe o Titulo de Cidadão Paulistano <br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-t2johcyN3mo/U3flYXFWi4I/AAAAAAAAAto/bY3cp7BLNzM/s1600/convite+haiti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-t2johcyN3mo/U3flYXFWi4I/AAAAAAAAAto/bY3cp7BLNzM/s1600/convite+haiti.jpg" height="640" width="451" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-46066815791300629472014-05-08T14:38:00.000-07:002014-05-08T15:15:57.365-07:00Reunião de preparação ao Ato de entrega do Titulo de Cidadão Paulistano ao Senador Jean Charles Moise do Haiti<div style="text-align: justify;">
No próximo dia 22 de maio será realizado um Ato na Câmara dos Vereadores de São Paulo para a entrega do 'Titulo de Cidadão Paulistano' ao Senador Jean Charles Moise do Haiti, autor do proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Haitiano, pedindo a retirada das tropas do Haiti.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vocês, que aceitaram o convite do Comitê "Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos" para estar na mesa, estão convidados para organizar conosco a atividade em São Paulo e a recepção ao senador haitiano e suas atividades na capital.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso convidamos todos os aderentes do Comitê "Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos" para uma reunião de preparação Dia 13 (terça-feira) as 19h na Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo (Sala C - 1o. Subsolo - Luiz Tenório).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este evento é parte da Jornada Continental pela Retirada das Tropas do Haiti, que terá organizada em Brasilia uma Audiencia Publica no Congresso Nacional no dia 21 de Maio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saudações </div>
<div style="text-align: justify;">
Barbara Corrales, pelo Comitê Defender o Haiti é Defender a Nos Mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-mLKdUHkhGho/U2v5FyqZQzI/AAAAAAAAAtM/TdnjgzDpUqY/s1600/entrega+do+Titulo+de+Cidad%C3%A3o+Paulistano+ao+Senador+Jean+Charles+Moise.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-mLKdUHkhGho/U2v5FyqZQzI/AAAAAAAAAtM/TdnjgzDpUqY/s1600/entrega+do+Titulo+de+Cidad%C3%A3o+Paulistano+ao+Senador+Jean+Charles+Moise.jpg" height="640" width="456" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505236242474047287.post-24443760092811022332014-04-02T13:50:00.000-07:002014-04-02T13:50:08.014-07:00Chamado da coordenação haitiana pela retirada das tropas da ONU do Haiti.<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 20pt;">2004-2014 : Dez
anos é demais, a MINUSTAH deve partir!</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Após
o golpe de Estado - sequestro de 20 de fevereiro 2004 contra o presidente Jean
Bertrand Aristide, democraticamente eleito para um mandato de 5 anos, as
grandes potências imperialistas : Estados Unidos, França, Canadá entre
outras, impuseram ao Haiti uma força de ocupação, diziam eles, para estabilizar
o país. Essa força se chama Missão das Nações Unidas para a Estabilização no
Haiti (MINUSTAH) e é composta de soldados de alguns países do continente entre os
quais a Argentina, o Uruguai, o Chile, a Bolivia... e é chefiada pelo Brasil. </span><b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Dez anos depois o balanço da MINUSTAH é
calamitosos em termos de violação dos direitos à autodeterminação do povo haitiano
e dos direitos humanos cujo respeito é a ONU, enquanto Organização, a
responsável por garantir. Os soldados da ONU participaram de diversos massacres
ocorridos nos bairros pobres: Cité Soleil, Bel Air, La Saline, Grand-Ravine. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Eles não cessam de cometer crimes de
estupro, de enforcamento, de homicídio, de tortura no país, e, tudo na mais
completa impunidade. Para eles a imunidade é sinônimo de impunidade. Em 2010,
os soldados da ONU introduziram a epidemia do cólera no Haiti que já matou mais
de 8.000 haitianos e infectou 800.000 outros. Além disso, a presença da força
da ONU não faz progredir a democracia no Haiti. A realização de eleições está
atrasada há mais de três anos não permitindo a renovação política e administrativa. O mau governo e a
corrupção tornaram-se a regra sob o olhar da MINUSTAH.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">No plano legal, a presença das forças da
ONU no Haiti viola a carta das Nações Unidas, a carta da Organização dos Estados
Americanos e a Constituição haitiana. O povo haitiano jamais aceitou a presença
dessa força. Manifestações em todo o território haitiano, assim como uma
resolução do Senado exigem a retirada incondicional da MINUSTAH do Haiti. O
verdadeiro objetivo da força da ONU é o de sujeitar e tornar servil a primeira
República Negra do mundo. “Há duas maneiras de subjugar e conquistar uma Nação:
uma pelas armas, a outra pela dívida”, dizia John Adams.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Para o Haiti, a escolhida foi a primeira
opção, depois que a segunda falhou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Solidariedade
internacional.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Desde 2008, o Haiti beneficiou-se da
solidariedade dos povos dos mais diferentes países, notadamente da América
Latina e do Caribe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Junho
de 2008, uma conferência foi realizada em Porto- Príncipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Em
5 de Novembro de 2010, em São Paulo, um Ato Continental exigiu a retirada imediata
das tropas da ONU do Haiti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Nos
dias 16, 17 e 18 de Novembro 2011, ocorreu uma conferência caribenha em torno
do tema : “Juntos por um Haiti soberano : Fora a MINUSTAH”, em
Vertieres, cidade de Cabo Haitiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">1º
de Junho de 2012, Jornada Continental em Porto Príncipe sobre “ Pela
retirada imediata da MINUSTAH do Haiti e pela plena soberania do povo haitiano”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">A
resolução do Senado de 28 de maio de 2013 dando prazo para a retirada da
MINUSTAH até 28 de maio de 2014.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">De
31 de Maio ao 1º de Junho 2013, uma conferência continental pela retirada das
forças da ONU em torno do tema “Defender o Haiti, é defender a nós
mesmos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->-<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]--><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 10 de Outubro, uma delegação esteve nas
dependências da ONU em Nova York para entregar aos responsáveis das Nações
Unidas as principais reivindicações do povo haitiano que não são outras que a
retirada imediata das tropas da </span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">MINUSTAH
</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">e
a indenização das vítimas do cólera. O governo haitiano, sob a batuta da ONU,
se recusa a atender as reivindicações. </span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Apoiado em
todas essas atividades, o combate pela retirada das tropas da ONU, pelas
indenizações das vítimas do cólera, pela restituição dos montantes extorquidos
após a Independência deve continuar sem trégua.</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Dez anos, é demais !<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">É inaceitável!Nós dizemos NÃO à
ocupação !<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Nós
jovens, estudantes, trabalhadores, camponeses, organizações sindicais,
progressistas, dos movimentos democráticos, das mulheres, do povo dos bairros
populares, hoje mais do que nunca, chamamos para uma grande mobilização contra
as tropas da ONU no Haiti.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Nessa
perspectiva, propomos a Organização de uma Jornada Continental de mobilização em
1º de Junho 2014, data que marca o 10º aniversário do desembarque das forças da
ONU, com atos, manifestações, delegações, que interpelem os governos dos países
da CELAC, em particular, iniciativas junto aos respectivos parlamentos, para
que apoiem a resolução do Senado haitiano, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Primeiros
signatários:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 51.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Haiti-Liberté,
Yves Pierre-Louis; </span></b><b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Coordenação Dessalines (KOD), Oxygène
David; Movimento Liberdade e Igualdade pela Fraternidade dos Haitianos (MOLEGHAF),
Thomas Jean-Dieufaite; Grupo de Iniciativa dos Educadores em Luta (GIEL),
Léonel Pierre; Central de Trabalhadores dos setores público e privado (CTSP),
Jean Bonald G. Fatal; Grupo haitiano simpatizante da 4<sup>a</sup>
International, Joachim Stanley-wood Duckson; Partido Revolucionário pela
Organização e o Progresso (PROP), Simeon Wisly; Comitê de Ligação de
Organizações de Base e de Sindicatos (GLOBS), Raymond Davius; Senador Moise
Jean-Chales.</span></b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0