31 de out. de 2011

A campanha pela Retirada das Tropas da ONU do Haiti na Argentina

Um ato público dia 14 na Universidade de Buenos Aires mandatou a delegação argentina ao Ato Continental de São Paulo.

Presentes 35 jovens, militantes e sindicalistas da CTA (Central de Trabalhadores Argentinos), convocados pelo Comitê que faz campanha para a reeleita presidente Cristina Kirchner retirar seus 700 soldados do Haiti.

Na mesa, Ignacio Kostzer, presidente da entidade estudantil, a FUBA, e membro da Juventud Rebelde, além, de Manuel Bertoldi, da Frente Dario Santillan, e Markus Sokol, do comitê brasileiro e Antoine Simounet do comitê argentino.

24 de out. de 2011

Haiti, país ocupado

Artigo 18 Outubro, 2011 - 00:48 Por Eduardo Galeano
Esquerda.net

Se perguntar a qualquer enciclopédia qual foi o primeiro país a abolir a escravatura, receberá sempre a mesma resposta: Inglaterra. Mas o primeiro país que aboliu a escravatura não foi a Inglaterra mas o Haiti, que continua ainda a expiar o pecado da sua dignidade.

Consulte qualquer enciclopédia. Pergunte qual foi o primeiro país livre na América. Receberá sempre a mesma resposta: Estados Unidos. Mas os Estados Unidos declararam a sua independência quando eram uma nação com 650 mil escravos, que continuaram a ser escravos durante mais um século, e estabeleceram na sua primeira Constituição que um preto equivalia a três quintas partes de uma pessoa.





E se perguntar a qualquer enciclopédia qual foi o primeiro país a abolir a escravatura, receberá sempre a mesma resposta: Inglaterra. Mas o primeiro país que aboliu a escravatura não foi a Inglaterra mas o Haiti, que continua ainda a expiar o pecado da sua dignidade.


Os escravos negros do Haiti tinham derrotado o exército glorioso de Napoleão Bonaparte e a Europa nunca perdoou essa humilhação. Durante um século e meio, o Haiti pagou à França uma indemnização gigantesca por ser culpado da sua liberdade, mas nem isso chegou. Aquela insolência negra continua a ferir os amos brancos do mundo.

De tudo isso sabemos pouco ou nada.
O Haiti é um país invisível.

Só se tornou famoso quando o terramoto de 2010 matou mais de 200 mil haitianos.
A tragédia levou o país a ocupar, fugazmente, o primeiro plano dos meios de comunicação. O Haiti não é conhecido pelo talento dos seus artistas, magos da sucata capazes de transformar o lixo em beleza, nem pelas suas façanhas históricas na guerra contra a escravidão e a opressão colonial. Vale a pena repetir uma vez mais, para que os surdos o oiçam: o Haiti foi o país fundador da independência da América e o primeiro país a derrotar a escravidão no mundo.
Merece muito mais que a notoriedade nascida das suas desgraças.


Actualmente, os exércitos de vários países, incluindo do meu, continuam a ocupar o Haiti. Como se justifica esta invasão militar? Alegando que o Haiti põe em perigo a segurança internacional.
Nada de novo.


Ao longo de todo o século XIX, o exemplo do Haiti constituiu uma ameaça para a segurança dos países que continuavam a praticar a escravatura. Já Thomas Jefferson o dissera: do Haiti provinha a peste da rebelião. Na Carolina do Sul, por exemplo, a lei permitia prender qualquer marinheiro negro enquanto o seu barco estivesse no porto, devido ao risco de contágio da peste antiesclavagista. E no Brasil, essa peste chamava-se «haitianismo».


Já no século XX, o Haiti foi invadido pelos marines, por ser um país «inseguro para os seus credores estrangeiros». Os invasores começaram por se apoderar das alfândegas e entregaram o Banco Nacional ao City Bank de Nova Iorque. E uma vez que já lá estavam, ficaram durante dezanove anos.


Chama-se «o mau passo» à passagem da fronteira entre a República Dominicana e o Haiti. Talvez o nome seja um sinal de alarme: está a entrar no mundo negro, da magia negra, da bruxaria…

O vodu, a religião que os escravos trouxeram de África e que se nacionalizou no Haiti, não merece chamar-se religião. Do ponto de vista dos donos da civilização, o vodu é coisa de pretos, ignorância, atraso, superstição pura. A Igreja Católica, onde não faltam fiéis capazes de vender unhas dos santos e penas do arcanjo Gabriel, conseguiu que esta superstição fosse oficialmente proibida em 1845, 1860, 1896, 1915 e 1942, sem que o povo se desse por achado.

Mas há já alguns anos que as seitas evangélicas se encarregam da guerra contra a superstição no Haiti. Estas seitas vêm dos Estados Unidos, um país que não tem 13º andar nos seus prédios, nem fila 13 nos seus aviões, habitado por cristãos civilizados que acreditam que Deus criou o mundo numa semana. Nesse país, o pregador evangélico Pat Robertson explicou na televisão o terramoto de 2010. Este pastor de almas revelou que os negros haitianos tinham conquistado a independência à França recorrendo a uma cerimónia vodu, e invocando, do fundo da selva haitiana, a ajuda do Diabo. O Diabo, que lhes deu a liberdade, passou a factura enviando-lhes o terramoto.


Até quando permanecerão no Haiti os soldados estrangeiros? Eles vieram para estabilizar e ajudar, mas estão há sete anos a desajudar e a desestabilizar este país que não os deseja.
A ocupação militar do Haiti custa às Nações Unidas mais de 800 milhões de dólares por ano.


Se as Nações Unidas destinassem esses fundos à cooperação técnica e à solidariedade social, o Haiti poderia receber um bom impulso para o desenvolvimento da sua energia criadora. E assim se salvariam dos seus salvadores armados, que têm alguma tendência para violar, matar e espalhar doenças fatais.


O Haiti não precisa que venham multiplicar as suas calamidades. Também não precisa da caridade de ninguém. Como diz um antigo provérbio africano, a mão que dá está sempre acima da mão que recebe.


Mas o Haiti precisa de solidariedade, de médicos, de escolas, de hospitais e de uma verdadeira colaboração que torne possível o renascimento da sua soberania alimentar, assassinada pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Mundial e por outras sociedades filantrópicas.
Para nós, latino-americanos, essa solidariedade é um dever de gratidão: seria a melhor maneira de agradecer a esta pequena grande nação que em 1804 nos abriu, com o seu contagioso exemplo, as portas da liberdade.

(Este artigo é dedicado a Guillermo Chifflet, que foi obrigado a demitir-se da Câmara de Deputados quando votou contra o envio de soldados uruguaios para o Haiti.)

19 de out. de 2011

Tropas brasileiras deveriam deixar o Haiti

MARK WEISBROT
Folha de S. Paulo, 30 de dezembro de 2010

A declaração da presidente eleita Dilma Rousseff, neste mês, de que fará o Brasil se opor às violações dos direitos humanos no Irã foi recebida aqui em Washington com certa animação. É evidente que o Departamento de Estado não enxerga essas coisas sob uma perspectiva humanitária, mas utiliza os direitos humanos como arma política para promover o ódio contra os alvos de sua preferência.

Mesmo assim, a politização dos direitos humanos por parte de Washington não é motivo para um país como o Brasil se abster de defender os direitos humanos em todo o mundo, de maneira movida por princípios, e não política.

Mas também o Brasil deveria começar pelo lugar em que exerce a maior influência; no momento, esse lugar é o Haiti, onde o Brasil chefia a missão militar da ONU (a Minustah) que ocupa o Haiti.

Essa missão teve legitimidade questionável desde o início, quando foi enviada ao Haiti depois de o governo democraticamente eleito do presidente Jean-Bertrand Aristide ter sido derrubado em um golpe de Estado em 2004.

O golpe foi resultado direto dos esforços dos EUA para derrubar o governo de Aristide. Membros do governo constitucional foram postos na prisão e milhares dos partidários do governo foram mortos.

A Minustah desenvolveu uma reputação de brutalidade e violações dos direitos humanos, que incluem a invasão de um dos maiores bairros pobres do Haiti, em julho de 2005, deixando dezenas de civis mortos ou feridos.

Neste mês, o Haiti promoveu eleições presidenciais, financiadas pelos Estados Unidos, das quais o maior partido político foi excluído.

Foi o equivalente a promover uma eleição no Brasil sem permitir a participação do PT ou do PSDB. As eleições também foram maculadas por fraudes e pela ampla exclusão de eleitores.

Basicamente, a Minustah veio tomar o lugar, como força repressora, do odiado Exército haitiano, que o presidente Aristide aboliu. Washington não permite que haja democracia no Haiti, porque os haitianos inevitavelmente escolheriam um governo de esquerda.

Telegramas divulgados recentemente pelo WikiLeaks ilustram que o objetivo de Washington é manter o controle sobre o governo do Haiti e, especialmente, sobre suas relações exteriores.

Por que o Brasil deveria participar da negação de direitos humanos e democráticos básicos do Haiti? E, para agravar a situação ainda mais, a Minustah provocou uma epidemia de cólera que já matou 2.400 pessoas e contaminou mais de 109 mil, provavelmente devido à negligência criminosa e grosseira de despejar dejetos humanos no rio Artibonite. Milhares de haitianos foram às ruas para exigir que as tropas da Minustah deixem o país.

A Minustah custa mais de US$ 500 milhões por ano, sendo que a ONU não consegue levantar nem um terço desse valor para combater a epidemia que a própria missão causou. E agora ainda pede aumento dos recursos para a Minustah, para além de US$ 850 milhões.

Organizações e líderes políticos progressistas, incluindo a maior confederação sindical -a CUT-, o MST e líderes políticos do PT, como Markus Sokol, pediram que o Brasil retire suas tropas do Haiti.

Dilma deveria dar ouvidos à sua base e à população do Haiti, que não pediu esse exército de ocupação, que não tem razão legítima para estar lá.

Como afirmou a CUT, o Brasil deveria "enviar médicos e engenheiros, não tropas de ocupação".

MARK WEISBROT é codiretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas ( www.cepr.net ), em Washington, e presidente da Just Foreign Policy ( www.justforeignpolicy.org ).

Brasil precisa deixar o Haiti

MARK WEISBROT
Folha de S. Paulo, 20 de julho de 2011

Telegramas diplomáticos dos EUA divulgados pelo WikiLeaks deixam claro que as tropas estrangeiras que ocupam o Haiti há mais de sete anos não têm razão legítima para estar no país e que esta é uma ocupação americana, tanto quanto o são as do Iraque e Afeganistão.

Também mostram que faz parte de uma estratégia adotada pelos EUA há décadas para negar aos haitianos o direito à democracia e autodeterminação e que os governos latino-americanos que fornecem tropas -entre eles, o brasileiro- estão ficando cansados de participar.
Um documento americano vazado mostra como os EUA tentaram forçar o Haiti a rejeitar US$ 100 milhões anuais em ajuda (equivalentes a R$ 50 bi na economia brasileira) porque vinha da Venezuela.

Como o presidente haitiano, René Préval, se recusou a fazê-lo, o governo americano se voltou contra ele. Consequentemente, Washington reverteu os resultados do primeiro turno da eleição presidencial de novembro de 2010, para eliminar do segundo turno o candidato apoiado por Préval.

Isso foi feito por meio da manipulação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de ameaças abertas de cortar o auxílio pós-terremoto concedido ao país desesperadoramente pobre, se ele não aceitasse a mudança. Tudo isso é amplamente documentado. As tropas da ONU foram levadas ao Haiti para ocupar o país depois de os EUA terem organizado a deposição do presidente haitiano democraticamente eleito Jean-Bertrand Aristide, em 2004.

Cerca de 4.000 haitianos foram perseguidos e mortos no período que se seguiu ao golpe, sendo autoridades do governo constitucional detidas enquanto as tropas da ONU "mantinham a ordem".

Outro documento vazado mostra como Edmund Mulet, o então chefe da missão da ONU (a Minustah), receou que Aristide pudesse reconquistar sua influência e recomendou que fossem registradas denúncias criminais contra ele.

Mulet vem sendo abertamente enviesado em suas interferências na política haitiana e tachou de "inimigos" os haitianos que se revoltaram com o fato de a missão ter levado o cólera ao Haiti. Hoje 380 mil haitianos foram contaminados pela doença, que já matou 5.800.

Se a Minustah fosse uma entidade privada, estaria encarando ações judiciais pedindo reparações de muitos bilhões de dólares, além de uma possível ação criminal em razão de sua negligência hedionda ao poluir as fontes de água do Haiti com essa bactéria mortífera.

Ironicamente, o custo anual da Minustah, US$ 850 milhões, é mais de nove vezes o que a ONU levantou para combater a epidemia. O Brasil não é um império, como os EUA, e não tem razão para ser parceiro júnior de um, especialmente em empreendimento tão brutal e censurável. Isso contraria tudo o que representam Lula, Dilma e o PT.

Isso eviscera o potencial do Brasil de exercer liderança moral no mundo -algo que o país já demonstrou em muitas áreas, desde as mudanças históricas iniciadas sob a administração de Lula. Já passou da hora de o Brasil retirar suas tropas do Haiti.

MARK WEISBROT, codiretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington (www.cepr.net), e presidente da Just Foreign Policy (www.justforeignpolicy.org)

Retirada do Haiti - mas quando?

MARK WEISBROT
Folha de S. Paulo, 17 de agosto de 2011

Um mês atrás eu argumentei neste espaço que o Brasil deveria definir um cronograma para tirar suas tropas do Haiti, já que não há guerra em curso nesse país e nenhuma razão -nem justificativa- legítima para a força militar da ONU (a Minustah) estar ali. Agora, o novo ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim (que tomou posse em 8 de agosto), disse à imprensa brasileira ser "a favor da retirada das tropas brasileiras do Haiti". É uma notícia importante.

De acordo com o artigo do "Globo", "o assunto foi discutido na primeira reunião entre o ministro e os comandantes das Forças Armadas, no Palácio do Planalto, no sábado. [...] Houve 'convergência de opinião', ou seja, a cúpula militar também concorda com o retorno das tropas".

Mas quando elas vão partir? O presidente Obama vem falando de as tropas americanas deixarem o Afeganistão, mas elas estão no país há quase uma década, e agora o Pentágono está falando em 2014, ou, ainda pior, em manter uma presença militar permanente ali.

Mesmo no Iraque, onde em 2008 o presidente Bush assinou um acordo prevendo a retirada das tropas de combate americanas, a administração Obama vem tentando manter 10 mil soldados e milhares de funcionários civis no país por tempo indeterminado. As tropas dos EUA vão sair do Afeganistão quando a opinião pública dos EUA -que, por maioria avassaladora, é contra a ocupação e a guerra- e a pressão se tornarem fortes demais para que os políticos as ignorem.

É devido à oposição política em seus países que os governos do Canadá e da Holanda retiraram suas forças de combate das forças "da coalizão", que, na realidade, fazem parte de uma ocupação americana.

O mesmo se aplica à ocupação do Haiti. Ela é também uma ocupação americana, dessa vez sob o disfarce da ONU. As tropas foram levadas para "manter a ordem" depois de Washington e seus aliados terem derrubado o governo haitiano democraticamente eleito, em 2004.

A ocupação vai terminar quando os governos estrangeiros que têm soldados ali constatarem que é um ônus político grande demais. É bem possível que outros países latino-americanos saiam do Haiti antes do Brasil, aumentando a pressão sobre o Brasil para encontrar o que Amorim descreveu como "uma estratégia de saída".

Dentro do Brasil existe oposição significativa à ocupação do Haiti. Carta recente à presidente Dilma foi assinada por vários legisladores do PT, por Markus Sokol, do Diretório Nacional do PT, representantes da CUT, do MST e muitos outros. Ela dizia: "É preciso terminar com a participação do Brasil numa operação militar que é repudiada pela grande maioria do povo haitiano [...] essa ocupação só fez aprofundar a situação dramática do povo e negar a sua soberania".

Esses brasileiros estão atuando como a consciência da nação -estão se manifestando porque se preocupam com o povo do Haiti, e não com ganho político próprio.

A administração Dilma deveria dar ouvidos a eles e sair do Haiti mais cedo, ao invés de mais tarde.

10 de out. de 2011

Ato continental pela retirada imediata das tropas da ONU do Haiti • 5/11 - 15h • São Paulo



PRESENÇAS INTERNACIONAIS
CONFIRMADAS

HAITI: FIGNOLÉ ST CYR, secretário da Central Autônoma
dos Trabalhadores do Haiti, CATH;

EUA: COLIA CLARK, fundadora do NAACP, movimento pelos
direitos civis dos anos 60; KIM YVES, jornal Haiti Liberté; DAN COUGHLIN, jornalista da revista The Nation

CANADÁ: ROGER ANNIS, Canada Haiti Action Network;

FRANÇA: JEAN-CHARLES MARQUISET, sindicalista, direção do
POI - Partido Operário Independente;

BOLÍVIA: NELSON GUEVARA ARANDA, Sindicato dos Mineiros de Huanuni;

ARGENTINA: COMITÊ PELA RETIRADA DAS TROPAS ARGENTINAS DO HAITI;

URUGUAI: HUGO DOMINGUEZ, Sindicato dos Metalúrgicos (UNTMRA)

CHILE: LUIS MESINA, Secretario geral da Confederação Bancaria do Chile;

MÉXICO: HUMBERTO MONTES DE OCA, Sindicato Mexicano dos Eletricitários, membro da Executiva da OPT - Organização Política do Povo e dos Trabalhadores

CONVOCAM NO BRASIL


• DEPUTADO ESTADUAL ADRIANO DIOGO (PT/SP),

• DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ CANDIDO (PT/SP),

• DEPUTADO ESTADUAL YULO OITICICA (líder do PT na Assembléia Legislativa da Bahia),

• DEPUTADO JOSEPH BANDEIRA (PT/BA),

• DEPUTADA FEDERAL ERIKA KOKAY (PT/DF)

• VEREADORA JULIANA CARDOSO (PT/SP),

• VEREADOR ITALO CARDOSO (PT/SP),

BARBARA CORRALES (Comitê “Defender o Haiti é Defender a nós mesmos”),

BIA ABRAMIDES (Presidente da Associação dos Professores da PUC-SP),

CLAUDINHO SILVA (Setorial do Combate ao Racismo do PT-SP),

GOG (rapper, DF),

JEAN LOYOLA (Fenajufe),

JOELSON SOUZA (Juventude Revolução - IRJ),

JOSE AUGUSTO DE OLIVEIRA CAMARGO GUTO (Sindicato Jornalistas/SP),

JOSE EUDES (Presidente da CUT-DF),

JULIO TURRA (exec. nacional da Central Única dos Trabalhadores),

IZAC JACSON CAVALCANTI (Presidente da CUT-AL),

LUIZ GONZAGA DA SILVA - GEGÊ (Central dos Movimentos Populares),

MARCELO BUZZETTO (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra),

LUCIA SKROMOV (Comitê Pró-Haiti),

MARKUS SOKOL (Diretório Nacional - PT),

MILTON BARBOSA (Movimento Negro Unificado),

OLÍVIO DUTRA (fundador do PT e ex-governador do Rio Grande do Sul),

SERGIO GOIANA (Presidente da CUT-PE),

ROSILENE WANSETTO (Jubileu Sul Brasil)

• Apoio do ACORDO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES E DOS POVOS (AcIT).

Contatos e novas adesões: comitedefenderhaiti@uol.com.br