6 de ago. de 2013

Aos presidentes dos países do Mercosul

Em  12 de julho, em Montevidéu, capital do Uruguai, uma delegação formada pela central sindical uruguaia PIT/CNT, Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA), Comitê de Solidariedade pela Retirada das Tropas argentinas do Haiti, organizada pela Coordenação Uruguaia pela retirada das tropas do Haiti, entregou, durante a Cúpula do Mercosul, carta ao presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que assumia a presidência do Mercosul.

Henry Boisrolin, do Comitê Democrático haitiano da Argentina foi o portador da carta, que destacava  "o clamor até então não escutado no que se refere  à atitude tomada pelos governos do Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile, Equador, a pedido dos EUA e do Conselho Segurança da ONU para ocupar o lugar que era ate então somente dos EUA, França e Canadá, que ocuparam o Haiti em fevereiro de 2004, sequestrando seu presidente legítimo Bertrand Aristide.”


A carta termina, dirigindo-se a todos os governos pedindo a retirada imediata da tropas do Haiti  e "em nome de nossos povos e do povo haitiano, que parem com esta intervenção que nunca deveria ter se iniciado e reconheçam o direito do Haiti a sua autodeterminação"

“O governo haitiano deve aproveitar a última renovação do mandato da Minustah para solicitar ao Conselho de Segurança a inscrição da vontade dos Estados membros de criar, em conjunto com as autoridades haitianas competentes, as condições para uma retirada progressiva e ordenada das tropas da ONU num prazo que não exceda um (1) ano. (...). O Senado, em nome da solidariedade parlamentar, transmite essa resolução aos Parlamentos dos países fornecedores de tropas no Haiti, a fim de fazer cessar imediatamente o deslocamento de soldados da ONU para o território, enquanto aguarda o início do processo de retirada progressiva das tropas já existentes, e se não se iniciar, exigir a retirada unilateral das forças”.
O governo haitiano deve aproveitar a última renovação do mandato da Minustah para solicitar ao Conselho de Segurança a inscrição da vontade dos Estados membros de criar, em conjunto com as autoridades haitianas competentes, as condições para uma retirada progressiva e ordenada das tropas da ONU num prazo que não exceda um (1) ano. (...). O Senado, em nome da solidariedade parlamentar, transmite essa resolução aos Parlamentos dos países fornecedores de tropas no Haiti, a fim de fazer cessar imediatamente o deslocamento de soldados da ONU para o território, enquanto aguarda o início do processo de retirada progressiva das tropas já existentes, e se não se iniciar, exigir a retirada unilateral das forças (resolução senado Haitiano)

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