COMITÊ
DE ACOMPANHAMENTO DA COMISSÃO INTERNACIONAL
DE
INVESTIGAÇÃO SOBRE O HAITI (*)
Às organizações sindicais, políticas,
populares e democráticas de todo o mundo,
Chamado
por uma Jornada Internacional de solidariedade e
de mobilização com os trabalhadores e o povo do Haiti em 1º de junho de 2012
Desde
junho de 2004, uma força de ocupação multinacional instalou-se em
nosso país, sob o patrocínio das Nações Unidas. Sua missão
oficial é "estabilizar" o Haiti. Mas por trás desse objetivo declarado, sabemos que
a força de ocupação está presente para garantir o projeto do imperialismo no
Haiti: proteger os interesses das empresas multinacionais e da burguesia local.
Em 1 de junho de 2012, fará oito anos a presença da MINUSTAH no Haiti. Durante esses oito anos, esta força chamada estabilizadora tornou-se tristemente célebre por seus abusos contra o povo haitiano. Muitos casos de violações de direitos (estupro, roubo, violação do espaço universitário) são conhecidos por todos e foram amplamente denunciados por organizações de Direitos Humanos, por organizações sindicais e populares. A introdução da epidemia do cólera pela MINUSTAH veio agravar essa ferida. Mais de 7.000 foram mortos pelo cólera e mais de foram 500.000 infectados.
Diante dessa situação alarmante, presenciamos em nosso país uma onda crescente de ódio e de mobilização contra a MINUSTAH. É nesse contexto que o Comitê de Acompanhamento e o Coletivo de Mobilização para a Indenização das Vítimas do Cólera já organizaram diversas atividades de propaganda e mobilização para exigir a retirada imediata da MINUSTAH e a indenização das vítimas pela Nações Unidas.
A mobilização deverá seguir seu curso, até a vitória final.
No Haiti e no exterior, principalmente na região do Caribe e no continente americano, muitas atividades de mobilização já foram organizadas. Em 5 de novembro de 2011, num Ato Continental, em São Paulo, representantes do Brasil e mais 6 países propuseram a criação de um Comite Continental pela Retirada Imediata das tropas da ONU do Haiti, e a organização de uma Jornada Continental no dia 1º Junho de 2012, data do 8º aniversário da intervenção da MINUSTAH.
Em 1 de junho de 2012, fará oito anos a presença da MINUSTAH no Haiti. Durante esses oito anos, esta força chamada estabilizadora tornou-se tristemente célebre por seus abusos contra o povo haitiano. Muitos casos de violações de direitos (estupro, roubo, violação do espaço universitário) são conhecidos por todos e foram amplamente denunciados por organizações de Direitos Humanos, por organizações sindicais e populares. A introdução da epidemia do cólera pela MINUSTAH veio agravar essa ferida. Mais de 7.000 foram mortos pelo cólera e mais de foram 500.000 infectados.
Diante dessa situação alarmante, presenciamos em nosso país uma onda crescente de ódio e de mobilização contra a MINUSTAH. É nesse contexto que o Comitê de Acompanhamento e o Coletivo de Mobilização para a Indenização das Vítimas do Cólera já organizaram diversas atividades de propaganda e mobilização para exigir a retirada imediata da MINUSTAH e a indenização das vítimas pela Nações Unidas.
A mobilização deverá seguir seu curso, até a vitória final.
No Haiti e no exterior, principalmente na região do Caribe e no continente americano, muitas atividades de mobilização já foram organizadas. Em 5 de novembro de 2011, num Ato Continental, em São Paulo, representantes do Brasil e mais 6 países propuseram a criação de um Comite Continental pela Retirada Imediata das tropas da ONU do Haiti, e a organização de uma Jornada Continental no dia 1º Junho de 2012, data do 8º aniversário da intervenção da MINUSTAH.
A Conferência Caribenha, em Cap Haitien, reunida
de 16 a 18 novembro de 2011, assumiu, por unanimidade, esta proposta. No espírito
dessa resolução, nós, organizações haitianas, membros do Comitê de Seguimento e
do Coletivo, fazemos um chamado para participarem conosco nesta jornada
internacional de solidariedade e mobilização com os trabalhadores e o povo do
Haiti, assegurando seu pleno sucesso.
Juntos exigimos:
1. A anulação total e incondicional de todas as dívidas do Haiti,
2. Fim das políticas de ajuste estrutural,
3. Pagamento pela França de 21 bilhões de dólares devidos à República do Haiti,
4. Retirada imediata das forças de ocupação,
5. Fim da CIRH (Comissão Interina de Reconstrução do Haiti, dirigida pelo ex-presidente americano Bill Clinton),
6. Indenização para todas as vítimas da MINUSTAH, pelas Nações Unidas.
Juntos exigimos:
1. A anulação total e incondicional de todas as dívidas do Haiti,
2. Fim das políticas de ajuste estrutural,
3. Pagamento pela França de 21 bilhões de dólares devidos à República do Haiti,
4. Retirada imediata das forças de ocupação,
5. Fim da CIRH (Comissão Interina de Reconstrução do Haiti, dirigida pelo ex-presidente americano Bill Clinton),
6. Indenização para todas as vítimas da MINUSTAH, pelas Nações Unidas.
Pelo Comite de Acompanhamento: Petit-Jean Derinx
Pelo
Coletivo: Yves Pierre-Louis
(*) composto
por Central Autônoma dos Trabalhadores do Haiti -CATH,
Central dos Trabalhadores do Setor Público- CTSP, União Nacional dos
Professores do Haiti - Unnoh, Modep, Rona,Chandel, entre outros;
(**)composto
por Tèt
Kole Oganizasyon Popilè yo (Organização Popular de Lideranças Coligadas) , Unnoh,
Modep, Molegaf, KRD, Sèk Gramsci, GREPS, Chandel, AVS, Batay Ouvriye, Bri Kouri
Nouvèl Gaye, ACREF
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