Boletim de Maio
Desde junho de 2004, uma força de ocupação multinacional instalou-se
em nosso país, sob o patrocínio das Nações Unidas. Sua missão oficial é
“estabilizar” o Haiti. Mas por trás desse objetivo declarado, sabemos que a
força de ocupação está presente para garantir o projeto do imperialismo no
Haiti: proteger os interesses das empresas multinacionais e da burguesia
local.
Em 1 de junho de 2012, fará oito anos a presença da MINUSTAH
no Haiti. Durante esses oito anos, esta força chamada estabilizadora tornou-se
tristemente célebre por seus abusos contra o povo haitiano. Muitos casos de
violações de direitos (estupro, roubo, violação do espaço universitário) são
conhecidos por todos e foram amplamente denunciados por organizações de
Direitos Humanos, por organizações sindicais e populares. A introdução da
epidemia do cólera pela MINUSTAH veio agravar essa ferida. Mais de 7.000 foram
mortos pelo cólera e mais de foram 500.000 infectados.
Diante dessa situação alarmante, presenciamos em nosso país
uma onda crescente de ódio e de mobilização contra a MINUSTAH. É nesse
contexto que o Comitê de Acompanhamento e o Coletivo de Mobilização para a
Indenização das Vítimas do Cólera já organizaram diversas atividades de
propaganda e mobilização para exigir a retirada imediata da MINUSTAH e a
indenização das vítimas pela Nações Unidas.
Juntos exigimos:
1. A anulação total e
incondicional de todas as dívidas do Haiti
2. Fim das políticas de ajuste estrutural
3. Pagamento pela França de 21 bilhões de dólares devidos à República do Haiti
4. Retirada imediata das forças de ocupação
5. Fim da CIRH (Comissão Interina de Reconstrução do Haiti, dirigida pelo ex-presidente americano Bill Clinton)
6. Indenização para todas as vítimas da MINUSTAH, pelas Nações Unidas.
2. Fim das políticas de ajuste estrutural
3. Pagamento pela França de 21 bilhões de dólares devidos à República do Haiti
4. Retirada imediata das forças de ocupação
5. Fim da CIRH (Comissão Interina de Reconstrução do Haiti, dirigida pelo ex-presidente americano Bill Clinton)
6. Indenização para todas as vítimas da MINUSTAH, pelas Nações Unidas.
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